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Governo tenta reverter crise no funcionalismo como quem quer parar peças de dominó depois do peteleco. Entenda

Governo tenta resolver crise do funcionalismo como quem para peças de dominó depois do peteleco

Rudolfo Lago

Rudolfo Lago

13/1/2022 | Atualizado às 10:25

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Planalto anunciou substituições na reforma ministerial, entregando as pastas de Esporte e de Portos e Aeroportos ao PP e Republicanos. Foto: Ana Volpe/Ag. Senado

Planalto anunciou substituições na reforma ministerial, entregando as pastas de Esporte e de Portos e Aeroportos ao PP e Republicanos. Foto: Ana Volpe/Ag. Senado
O governo esbarra em uma série de dificuldades em busca de uma solução para a crise dos servidores, que farão manifestações no próximo dia 18 de janeiro e ameaçam parar o serviço público com uma greve geral. Segundo comentou com o Congresso em Foco Insider uma fonte do Ministério da Economia, "é como tentar parar a queda de uma fila de peças de dominó depois que alguém deu o peteleco na primeira peça". O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com [email protected]. Segundo essa fonte, a vontade já manifesta do Ministério da Economia seria reverter tudo e não dar reajuste a nenhum servidor este ano. Do ponto de vista da opinião pública, de um modo geral a medida seria bem recebida, dados os evidentes indicadores de crise econômica do país, com baixíssima expectativa de crescimento e a terceira maior inflação do planeta. O problema é como reverter a essa altura os compromissos que já tinham sido firmados. De acordo com a fonte, na situação de crise que o país já vivia no ano passado quando se negociou a elaboração do Orçamento, fica evidente a força da negociação que foi feita com as categorias policiais, as únicas que tiveram aumento. Como parar essa primeira peça do dominó depois de dado o peteleco? Que compromissos foram firmados na negociação com as categorias policiais e o que o presidente Jair Bolsonaro e o governo como um todo temem de reação dessas categorias caso haja uma reversão? Leia também: 1.288 auditores da Receita já entregaram seus cargos de chefia Greve dos servidores: ao menos 19 categorias são esperadas em protesto

Soluções paliativas

Não havendo a possibilidade de uma reversão total com reajuste zero para o funcionalismo, o governo tratará, então, de negociar caso a caso soluções paliativas. Reuniões neste sentido acontecerão nesta quinta-feira. O ministro da Justiça, Anderson Torres, terá encontro com representantes das categorias policiais. Uma solução que se discute é reduzir o valor do reajuste e adiar o início da sua aplicação, talvez para o mês de maio, reduzindo, assim, o impacto no Orçamento anual. O ministro da Ecoomia, Paulo Gueldes, tem reunião com o Sindifisco, o sindicato dos auditores fiscais, que já está dando dor de cabeça ao governo com paralisações e operações padrão nas aduanas e postos de fronteira, gerando filas de caminhões e atrasando o abastecimento do país. Discute-se a possibilidade de uma bonificação que a categoria reivindica. No caso dessas soluções paliativas, a ideia é encontrar soluções para as categorias que gritaram mais nas suas reivindicações. De novo, porém, o que o governo teme é a queda de novas peças de dominó nesse processo. As demais categorias do funcionalismo, vendo que outras conseguem atendimento, mobilizam-se também. No início do processo, as carreiras ligadas ao Tesouro Nacional, por exemplo, chegaram a divulgar uma carta na qual reconheciam que, dado o momento de crise, não era prudente o governo conceder reajustes. Uma posição considerada coerente, uma vez que é justamente o Tesouro que administra tais contas. Com o avanço da situação agora, as categorias do Tesouro já marcaram uma reunião para sexta-feira (14) na qual discutirão um indicativo de greve e a adesão ao movimento do dia 18. "Todas as categorias vão se aproveitando da situação para tirar da gaveta as suas demandas", conclui a fonte ao Insider. O governo ainda quebra a cabeça para saber como sairá da encalacrada.
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funcionalismo servidores públicos policiais tesouro nacional sindifisco Paulo Guedes Anderson Torres

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