Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Um sopro de renovação na vida partidária brasileira | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Marcus Pestana

As ameaças de Trump ao mundo globalizado

Marcus Pestana

Trump e o fim da globalização

Marcus Pestana

O futuro do sistema brasileiro de saúde

Marcus Pestana

Alguns pingos nos is

Marcus Pestana

Estrangulamento fiscal no centro do debate

Opinião

Um sopro de renovação na vida partidária brasileira

Marcus Pestana

Marcus Pestana

20/11/2021 | Atualizado às 9:41

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

Eduardo Leite e João Doria: tucanos disputam vaga no PSDB para enfrentar Bolsonaro e Lula. Foto: Twitter

Eduardo Leite e João Doria: tucanos disputam vaga no PSDB para enfrentar Bolsonaro e Lula. Foto: Twitter
Amanhã, domingo, 21 de novembro de 2021, um fato marcante e inovador ficará na história dos partidos políticos brasileiros. Pela primeira vez na vida democrática do país, um grande partido político escolherá seu candidato à presidência da República pelo voto livre e direto de quase 45 mil inscritos entre mandatários (vereadores, prefeitos, vices, deputados, senadores, governadores) e militantes. Foram realizados quatro grandes debates em parceria com O Globo e Valor Econômico, Estado de São Paulo, Globonews e CNN. Em um país onde a tradição é que os partidos tenham comando centralizado, dirigidos por verdadeiros "donos" plenipotenciários, não é um fato trivial que deva ser banalizado. Seguindo a larga tradição dos partidos americanos e europeus, o PSDB resolveu construir sua candidatura radicalizando a democracia interna e convocando suas bases a participar. Esperamos que esta seja uma experiência transformadora que inspire os demais partidos a renovar suas práticas. Em 2018, o mote central da eleição foi um suposto confronto entre a "nova política" e a "velha política". Hoje há um consenso nacional de que "o novo pelo novo" é um conceito vazio. O próprio governo federal entregou pouco de seus compromissos de campanha. O exemplo mais acabado de frustração da população com a chamada "nova política" talvez seja a experiência no Rio de Janeiro, envolvendo o ex-magistrado, político de carreira meteórica e governador afastado, Wilson Witzel. Casos decepcionantes ocorreram também em Tocantins, Amazonas e Santa Catarina. Felizmente, em Minas, o governador Zema faz um trabalho honesto, sério e bem-intencionado. Governar bem não depende de figurinos maniqueístas e superficiais. A medida são os resultados. Lembro-me sempre da velha raposa política mineira que ao ser questionada sobre sua idade avançada ironizou o adversário mais jovem: "Churchill, aos 75, levou os aliados à vitória contra o nazismo e salvou a democracia. Nero, aos 20, incendiou Roma". O novo e o velho são conceitos relativos. O PSDB com sua coragem e ousadia de exercitar verdadeiramente o novo, está alcançando todos os objetivos originais traçados por sua direção: I. construir o único caminho possível para a unidade partidária; II. aumentar a visibilidade e o nível de conhecimento de seus pré-candidatos; III. mobilizar militantes, vereadores, prefeitos, vices e deputados estaduais que nunca participaram das decisões nacionais; e, IV. lapidar uma visão de país e um programa de governo. Muitos perguntam se as prévias não vão aguçar divergências e divisões. É uma visão distorcida de democracia que crê que jogando as diferenças para debaixo do tapete, a unidade e o partido saem fortalecidos. É a aposta na "paz dos cemitérios". Na calmaria anestesiante. Democracia, ao contrário, é vida, é o debate aberto e franco das divergências, de forma bem conduzida e focada no avanço das propostas majoritárias. Amanhã saberemos quem será o candidato do PSDB em 2022: Eduardo Leite ou João Doria. A partir daí, haverá um amplo diálogo com as forças democráticas, chegando à melhor chapa para enfrentar Lula e Bolsonaro e erguendo uma alternativa para recolocar o país nos trilhos e superar a atual polarização estéril. Mas as prévias do PSDB, por si, já terão sido uma enorme contribuição à revitalização da democracia brasileira. O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected]. Outros artigos do mesmo autor
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Arthur Virgílio Neto PSDB Marcus Pestana prévias colunistas Opinião Eduardo Leite João Doria
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Reforma administrativa

Das injustiças do serviço público brasileiro

2

Crise

Deu tudo errado para os Bolsonaro

3

Silêncio

O absurdo das vedações impostas

4

Redes sociais

Um em cada dois brasileiros defende o golpista, é mole?

5

Soberania

Império, vassalagem e traição

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES