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19/1/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 16:50
Reprodução do livro de Leonardo Sakamoto[/caption]
p. 62-63 - "Sugestão: se você preza sua sanidade mental, refugie-se no alto do seu ceticismo. Agora e sempre. Não forme opinião apenas pelo que dizem sitas da internet, veículos de imprensa e, principalmente, políticos. Desconfie de seus amigos, chefes, colegas, vizinhos, governos. Ponha em xeque os ensinamentos de sua família, do seu professor, de seu guru espiritual ou daqueles que dizem falar em nome do seu deus. Duvide deste jornalista cabeçudo (mas que te ama).
Esteja aberto a pontos de vista diferentes dos seus, sem necessariamente comprar as ideias neles presentes. Absorva o máximo de informação possível, de fontes com visões diferentes das coisas.
Depois, com calma, converse, verifique, reflita, analise. Pense. Não deixe que pensem por você.
O mundo ficará muito mais sem graça. Ma a vida não é um conto de fadas. Conforme-se com isso e pare de fugir, criando bandidos e mocinhos, heróis e vilões, onde eles não existem."
p. 63 - "De quem é a culpa se um texto não é lido até o final? (...) a gente podia resumir a Bíblia assim: "Um cara cria as pessoas. Daí as pessoas ignoram as regras e se matam, trepam, traem, roubam, matam mais um pouco. Então, o cara manda o filho para botar ordem na bagunça e matam ele também. Mas ele ressuscita e promete voltar pra passar a fatura."
p.65 - "Quem quer dialogar com um público mais jovem precisa tomar algumas atitudes; incorporar a linguagem e as ferramentas de novas tecnologias na construção das narrativas; conversar usando elementos simbólicos da geração ou do grupo com o qual se quer trabalhar; rediscutir a temática pensando no interesse do aluno ou leitor, mas sem deixar de lado o que você considera importante; entregar um produto bom e interessante, preparado e pensado, seja uma aula ou um artigo. É fundamental descomplicar o discurso."
P65 - "Arrisco dizer que as pessoas se interessam por ler aquilo que consideram importante para sua vida imediata."
p.68-69 - "Particularmente, quero que o Brasil estude história e leia, leia muito. Leia aquilo com que concorda e também aquilo com que não concorda, mas que leia fontes de informação que não sejam anônimas e que baseiem seus relatos em provas, e não em suposições ou teorias da conspiração, que são gostosas, mas burras ... Então tá. Enquanto isso, só nos restam duas coisas: lutar contra a ignorância e fazer um bom backup."
p.90, 91, 92 - "Onze dicas para não ser um leitor-cobaia
(...)
1 Olhe sempre a data do texto
(...)
2 Fuja de textos anônimos
(...)
3 Procure o autor
(...)
4 Desconfie das evidências
(...)
5 Busque o contexto
(...)
6 Não seja ingênuo, leia
(...)
7 Não se deixe levar por quem escreve bonito
(...)
8 Cuidado com os sites fantasmas
(...)
9 Não se apegue tanto às imagens
(...)
10 Grite "truco!" com as imagens
(...)
11 Leia coisas das quais discorda
Recomendo a leitura do livro.
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