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Paulo Castelo Branco
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25/8/2017 | Atualizado 10/10/2021 às 16:32
 
 
 [fotografo]Lula Marques/AGPT[/fotografo][/caption]Na verdade, meus filhos, vocês nunca se deram muito bem. Na vida adulta, cada um foi para o seu lado, mas o destino os levou para o Direito e à Justiça.
 
Eu tinha o maior orgulho de ver os desempenhos de vocês no exercício das atividades profissionais e, quando os via na televisão, falava com os amigos: 'São meus meninos, eu os adoro!'
A vida, no entanto, os levou aos desentendimentos que, agora, afloram como se fossem cactos desabrochando em flor. Os espinhos se destacam, mas as flores amenizam as agressões verbais e escritas.
Gilmar, como sempre foi, enfrenta com todas as suas forças e destemperança as artimanhas que você, Rodrigo, prepara enquanto se delicia com uma taça de um chileno de boa procedência.
Aflita, aguardo o momento em que Gilmar irá jogar o irmão no chão e, se puder, pisar em seu pescoço. Você, Rodrigo, esperará o sol se pôr e, na escuridão da noite, preparará a sua inevitável vingança.
Meus filhos, esta carta é escrita em duas vias de igual teor - como fazem os advogados - esperando que leiam com atenção,  pois estou magoada com as referências grosseiras que me fazem por tê-los colocado no mundo.
Apesar dos desencontros, ajam como irmãos que são e que juntos podem fazer o melhor por mim, sendo exemplos de respeito, compaixão, compreensão e espírito público, deixando de lado os rompantes de Gilmar e as artimanhas de Rodrigo; afinal, se nada der certo, ao fim e ao cabo, iremos para o mesmo buraco.
Beijos da mamãe.
Brasilina"
[fotografo]Lula Marques/AGPT[/fotografo][/caption]Na verdade, meus filhos, vocês nunca se deram muito bem. Na vida adulta, cada um foi para o seu lado, mas o destino os levou para o Direito e à Justiça.
 
Eu tinha o maior orgulho de ver os desempenhos de vocês no exercício das atividades profissionais e, quando os via na televisão, falava com os amigos: 'São meus meninos, eu os adoro!'
A vida, no entanto, os levou aos desentendimentos que, agora, afloram como se fossem cactos desabrochando em flor. Os espinhos se destacam, mas as flores amenizam as agressões verbais e escritas.
Gilmar, como sempre foi, enfrenta com todas as suas forças e destemperança as artimanhas que você, Rodrigo, prepara enquanto se delicia com uma taça de um chileno de boa procedência.
Aflita, aguardo o momento em que Gilmar irá jogar o irmão no chão e, se puder, pisar em seu pescoço. Você, Rodrigo, esperará o sol se pôr e, na escuridão da noite, preparará a sua inevitável vingança.
Meus filhos, esta carta é escrita em duas vias de igual teor - como fazem os advogados - esperando que leiam com atenção,  pois estou magoada com as referências grosseiras que me fazem por tê-los colocado no mundo.
Apesar dos desencontros, ajam como irmãos que são e que juntos podem fazer o melhor por mim, sendo exemplos de respeito, compaixão, compreensão e espírito público, deixando de lado os rompantes de Gilmar e as artimanhas de Rodrigo; afinal, se nada der certo, ao fim e ao cabo, iremos para o mesmo buraco.
Beijos da mamãe.
Brasilina"
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