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Miriam Moura
Miriam Moura
27/7/2017 | Atualizado às 21:25
[fotografo]Divulgação[/fotografo][/caption]Embora a plantação seja perto, é possível enxergar da fazenda, como se trata de uma subida a Van leva você até lá. Você caminha entre o vinhedo, conhece e toca os cachos das castas que estão se dando muito bem na região da Serra dos Pireneus: a Tempranillo, a Syrah e a Barbera.
A proprietária vai mostrando e contando sobre todas as fases da plantação de uva, as telas que precisam ser colocadas para proteger as videiras dos passarinhos. Você é convidado a saborear as uvas no pé e sentir a diferença no gosto de cada uma.
A volta para o local da degustação é feita a pé, em poucos minutos. E começa a parte mais saborosa do passeio, a hora de degustar os vinhos do terroir local. Nós provamos um rosé feito da uva Barbera, o tinto Terroir Barbera (2015) e o tinto Bandeiras, feito com a Barbera. O top de linha, o premiado Intrépido, produzido com a uva Syrah, estava esgotado. Indício claro da sua qualidade.
Depois do almoço, muito saboroso e muito bem organizado, você pode tirar uma soneca de uma hora embaixo das árvores ou aproveitar e confirmar melhor o sabor de um dos vinhos harmonizados no almoço. Por volta das 15h30 começa a viagem de volta, quando a paisagem fica mais bucólica e colorida. Deve ser o efeito dos vinhos do cerrado!
A safra acontece nos meses de agosto e setembro, uma boa oportunidade para preparar a sua visita à plantação de uvas viníferas aqui perto. "A ideia de plantar uva nasceu mesmo da vontade de fazer o próprio vinho", diz Adriana. "É muito mais fácil, mais tranquilo degustar do que fazer o vinho", revela, brincando. "Eu bebia muito mais vinho antes, como degustadora, do que hoje como sócia de uma vinícola."
[caption id="attachment_302965" align="alignleft" width="300" caption="Colunista exalta a vitivinicultura do cerrado"]
[fotografo]Divulgação[/fotografo][/caption]O projeto é novo. Começou em 2003, quando o médico Marcelo Souza começou a procurar terras nos arredores de Brasília onde houvesse uma altitude maior. O clima de cerrado, com inverno seco, quente durante o dia e com noites frias, é muito interessante para as uvas. A produção é de 3.500 garrafas/ano. A procura é grande e tende a aumentar.
No almoço, o menu degustação servido foi a taça de rosé Barbera com canapés + taça de vinho terroir pireneus com quiche de carne serenada e redução de frutas vermelhas ao vinho + taça de vinho bandeiras com ossobuco e polenta + sobremesa. É possível solicitar uma adaptação do cardápio em caso de restrição alimentar.
Mais informações: www.experimentebrasilia.com.br/experiencias/wine-tour-almoco-harmonizado
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