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2/12/2016 | Atualizado 10/10/2021 às 16:32

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Enquanto milhões de brasileiros choram as mortes dos jornalistas, dos jogadores e dos dirigentes da Chapecoense, milhares de torcedores do time do quanto pior melhor, voltaram às ruas para, como se fossem membros das violentas torcidas organizadas que destroem, espancam e matam nos estádios de futebol, tumultuar o processo legislativo. A Chapecoense, nascida no oeste catarinense, uniu a população da simpática Chapecó em torno da campanha vitoriosa do time que quase chegou ao título de campeão da América do Sul, foi atingido em plena ascensão e deverá receber o título por deferência do seu adversário, em respeito aos que não puderam concluir a disputa. Por aqui, a solidariedade e a democracia voltam a sofrer com a violência daqueles que, lideradas por marginais, retomam o vandalismo e o usam como armas para ameaçar os poderes constituídos em busca do espaço que perderam por força da Constituição e das leis. A derrocada do governo que afundou o país na pior crise econômica e social fez renascer os baderneiros que haviam se escondido sob a proteção de grupos criminosos, pois muitos dos seus comandantes políticos estão encarcerados pela ação implacável da Justiça, do Ministério Público e da Polícia Federal. Esses baderneiros, que eram financiados por programas sociais e atos de corrupção, devem estar recebendo parte de recursos acumulados ilegalmente e administrados por facções que se espalham nos presídios, agora com a colaboração de profissionais especialistas na aplicação de dinheiro e ocultação de patrimônio. O Poder Executivo, ainda maculado pela presença inevitável de políticos investigados, tenta conduzir o destino do país rumo à democracia plena, ao controle dos gastos públicos e a volta da ética na política. O esforço do presidente Michel Temer em tranquilizar a população e seguir pilotando o trem que nos conduz pelos trilhos tortuosos dos caminhos do exercício do poder é incontestável.  A nossa sorte é que, se a máquina que puxa o nosso comboio não tiver combustível para continuar o trajeto desejado, o máximo que poderá acontecer será a paralisação do país em um desvio qualquer, que não a queda livre no espaço infinito. Vivemos momento crucial da nossa história e precisamos de muita paz e cuidado no trato das questões fundamentais. A força do Congresso Nacional, mesmo com tantas acusações contra vários dos seus líderes, é incontestável. Mesmo os parlamentares que estão na berlinda, tentando minimizar os seus malfeitos, se posicionam a favor das medidas propostas pelo governo, embora, na calada da noite, aprovem o controle das ações das autoridades judiciárias. A forte reação da ministra Cármen Lúcia contra a possibilidade de ser criminalizado o agir da magistratura é sinal  de que o Judiciário irá buscar no povo a sua sustentação. Aliás, em seu discurso de posse na presidência do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, se mostrou submissa ao povo brasileiro, de onde emana todo o poder. Agora, reforçando a sua posição, disse: " Há de se perguntar a quem interessa. Não ao povo, certamente. Não aos democratas, por óbvio. Juiz sem independência não é juiz. É carimbador de despachos, segundo interesses particulares, e não garante direitos fundamentais segundo a legislação vigente". Os democratas devem voltar às ruas com sua força renovada e entrar em campo como o Chapecoense que, certamente, se recuperará para dar novas alegrias aos seus torcedores e disputar, com lealdade, a busca Da Vitoria! Cármen Lúcia não está só! Mais sobre o Brasil nas ruas Mais sobre Brasília
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