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1/8/2016 | Atualizado 10/10/2021 às 16:26

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Nossa esperança foi sequestrada. É preciso resgatá-la. A credibilidade dragada pela corrupção generalizada, a confiança minada pelo desemprego e pela recessão e a instabilidade instalada pelo doloroso e longo processo de impeachment e pela névoa que envolve importantes lideranças do Congresso desafiam as instituições e o sistema político brasileiro. O Brasil precisa urgentemente mudar o rumo. Essa não é a primeira e nem será a última crise brasileira profunda. Mas estamos perdendo o fio da meada, a rota do crescimento, a eficiência das políticas públicas e a fé no futuro. Tenho 34 anos de vida pública. E, apesar de todas as mazelas e escândalos, tenho para mim, sem nenhum medo de errar, que o Brasil é hoje melhor do que era quando em 1982 me elegi vereador na terra de Itamar Franco. Naquela época faltava liberdade e sobravam desigualdades, havia instabilidade nos preços e no front externo. Hoje, mal ou bem, temos o maior grau de liberdade de toda a nossa história, diminuímos nas últimas décadas as diferenças regionais e pessoais de renda e estabilizamos a economia. Estas conquistas estão ameaçadas, é verdade. O populismo, o voluntarismo, a irresponsabilidade fiscal e a apropriação partidária do aparelho de Estado resolveram brincar com fogo e nos levar para um arriscado passeio à beira do abismo. Esse segundo semestre de 2016 será decisivo para a configuração de nosso futuro como Nação e sociedade. Começaremos por um brutal desafio: as Olimpíadas. O mundo inteiro estará com os olhos no Rio de Janeiro. Temos que superar as falhas de infraestrutura, reafirmar o ambiente sedutor de nossa "Cidade maravilhosa" e sermos eficientes no combate à criminalidade e ao terrorismo. Logo após teremos eleições municipais. Oxalá, façamos desta oportunidade um momento de reafirmação dos valores republicanos e de arejamento do ambiente político, recuperando o papel das lideranças políticas como referências inspiradoras para todos e espelhos para as novas gerações, como foram para mim Tancredo, Ulysses, Covas, FHC, Teotônio e Montoro. Teremos ainda a conclusão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, colocando um fim num ciclo de improbidades, crimes fiscais, abusos de poder. Isto, combinado com a emblemática cassação de Eduardo Cunha, deverá trazer mais estabilidade política e destravar a pauta de ações e decisões do governo e do Congresso. É fundamental avançarmos em reformas essenciais como a definição de um novo regime fiscal que aponte para a superação de nosso déficit astronômico, a modernização das regras que regem as relações de trabalho, a solução estrutural para nosso sistema previdenciário, a simplificação e melhoria de nosso sistema tributário e o redesenho de nosso Pacto Federativo. Agenda cheia para um semestre. Não é fácil. Mas o Brasil tem pressa. Ou agimos ou perderemos o bonde da História. Ou nossa esperança sequestrada não será resgatada.   Mais sobre crise brasileira
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