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PF cumpre ordens de prisão contra deputados do Rio em desdobramento da Lava Jato

Congresso em Foco

8/11/2018 | Atualizado às 13:04

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Policiais chegam à Alerj para cumprir ordens judiciais de diligências[fotografo]Reprodução / TV Globo[/fotografo]

Policiais chegam à Alerj para cumprir ordens judiciais de diligências[fotografo]Reprodução / TV Globo[/fotografo]
Em novo desdobramento da Operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpriu no início da manhã desta quinta-feira (8) mandados de prisão contra dez deputados estaduais do Rio de Janeiro, além de mais 12 pessoas. Entre elas Affonso Monnerat, secretário da gestão Luiz Fernando Pezão (MDB) e membro da equipe de transição para o governo Wilson Witzel (PSC). Eles devem responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro, de acordo com as respectivas atuações (veja quem é quem abaixo). Entre os presos na Operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, estão cinco deputados estaduais reeleitos e um deputado federal. Os deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Andre Correa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Marcos Vinícius Vasconcelos Ferreira (PTB), Luiz Martins (PDT) e Marcos Abrahão (Avante) foram reeleitos no estado e os deputados Coronel Jairo (SD) e Marcelo Simão (PP) disputaram, mas não conseguiram a reeleição. O recém-eleito deputado federal Vinicius Farah (MDB) também foi alvo da operação. Pezão não está entre os investigados. As investigações da PF apuram o recebimento de propina, em pagamentos mensais, que variam entre R$ 20 mil a R$ 100 mil. Além do dinheiro sujo, cargos eram negociados entre participantes do esquema. Essa linha de investigação da Lava Jato já havia levado à prisão, no ano passado, três dos integrantes da cúpula da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj): o ex-presidente da Casa Jorge Picciani e os colegas deputados Paulo Melo e Edson Albertassi. Os três são do MDB e pertenciam à base aliada do ex-governador Sérgio Cabral, preso desde novembro de 2016 e alvo de condenações que já somam mais de cem anos de cadeia. Na operação desta manhã, o deputado estadual Chiquinho da Mangueira (Podemos) foi detido pouco depois das 7h desta quinta-feira (8). Já Andre Correa (DEM), considerado favorito à próxima presidência da Alerj e ex-secretário de Meio Ambiente do Rio, foi preso por volta das 8h. O esquema A nova operação da PF desmantelou um esquema de compra de apoio político de parlamentares no Rio de Janeiro, em esquema que perdurava ao menos desde o governo Cabral (2007-2014). O grupo político que sustentava Cabral na Alerj comanda o estado do Rio há mais de 10 anos. A organização criminosa era comandada pelo próprio Cabral, acrescenta a PF. O pagamento do "mensalinho" tinha como origem o sobrepreço aplicado em contratos estaduais e federais capitaneados por Cabral. Segundo a PF, os parlamentares também foram contemplados, ilicitamente, com a distribuição de cargos em diversos órgãos públicos no estado do Rio de Janeiro (Detran, Comperj etc), nos quais tinham à disposição mais cargos para distribuir como bem entendessem, tanto comissionados quanto terceirizados. A PF explica que o nome da operação faz alusão a uma sala de reuniões vizinha ao plenário da Alerj. O local é usado por deputados para rápidas reuniões para discutir projetos antes das votações de plenário. Entre os presos na Operação Furna da Onça estão, além do candidato à presidência da Alerj, o corregedor da Assembleia. Saiba mais abaixo sobre sete dos dez alvos dos mandados de prisão. Andre Correa Foi reeleito com a sétima maior votação desta legislatura. Candidato à presidência da Alerj, já está no quinto mandato consecutivo como deputado estadual. Foi secretário de Meio Ambiente de Pezão entre 1998 e 2002 e, no governo Pezão, entre 2015 e 2016. Chiquinho da Mangueira Corregedor da Alerj, é responsável por instaurar investigações e presidir inquéritos contra colegas deputados. Está no quarto mandato. Em 2003, foi alvo do próprio colegiado que hoje comanda, sob acusação de envolvimento com traficantes de droga do Morro da Mangueira, seu reduto eleitoral. Fabsolvido pela Mesa Diretora da Alerj. Coronel Jairo Oficial da PM, o deputado do MDB foi comentarista esportivo e é autor do livro de poemas Pedaços de Vida. Conhecido na Zona Oeste do Rio, é membro da Mocidade Independente de Padre Miguel. Tem quatro mandatos e já presidiu a Comissão de Segurança Pública da Alerj, da qual foi vice-presidente entre 2007 e 2010. Marcus Vinicius Representante do PTB, é chamado de "Neskau" na Barra do Piraí, seu reduto eleitoral no sul do Rio de Janeiro. Foi nomeado secretário de Estado no governo Cabral depois de cumprir um primeiro mandato como deputado. Marcos Abrahão Ex-sargento da Polícia Militar, o representante do Avante se diz diferenciar "principalmente pelo dinamismo e lealdade aos seus companheiros". Segundo o portal G1, é quem mais falta a sessões plenárias da Alerj. Foi denunciado, em 2014, como mandante do assassinato de um ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. Marcelo Simão Foi eleito principalmente com os votos de São João de Meriti, região metropolitana do Rio, depois de exercer a função de vereador por três mandatos. Renunciou a um deles para virar deputado estadual. Expulso do PSB, migrou para PMDB e, depois, para o PHS antes de aderir ao PP. Tentou se eleger prefeito de Meriti em 2016, mas perdeu para o médico e bacharel em Direito Dr. João (PR), eleito em primeiro turno. Luiz Martins Líder do PDT na Alerj, foi reeleito com mais de 38 mil votos nas eleições deste ano. Iniciou a trajetória no Legislativo estadual em 2010 e, em 2016, foi relator da CPI das Armas. Reportagem do portal G1 revelou que ele foi um dos beneficiários de doações de campanha feitas por Jorge Picciani.  

>> "A imprensa comprava tudo", diz ex-assessora de Sergio Moro na Lava Jato

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