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Decotelli deixa o MEC antes mesmo de tomar posse

Congresso em Foco

30/6/2020 | Atualizado às 18:28

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O professor Carlos Alberto Decotelli, ministro da Educação. [fotografo] Agência Brasil [/fotografo].

O professor Carlos Alberto Decotelli, ministro da Educação. [fotografo] Agência Brasil [/fotografo].
Carlos Alberto Decotelli deixou o Ministério da Educação antes mesmo de tomar posse. A decisão se deu após a suspeita de plágio em sua dissertação de mestrado e a descoberta de que ele não tinha os títulos de doutor e pós-doutor pelas universidades de Rosário, na Argentina e de Wuppertal, na Alemanha, respectivamente. Ele entregou a carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (30). Decotelli afirmou nessa segunda (29) a jornalistas que seguia como ministro e que não houve cópia na dissertação. Disse ainda que o doutorado em Rosário não foi concluído, pois a banca o orientou a fazer adequações na tese, mas que por dificuldades financeiras não pôde voltar ao país para concluir o processo. "Fiquei com o diploma de créditos concluídos, posso disponibilizar a vocês", declarou. Durante o fim de semana, a FGV anunciou que vai apurar a denúncia de plágio na dissertação de mestrado. A faculdade também afirmou que "Decotelli foi professor colaborador dos cursos de pós-graduação lato sensu da FGV. Não tinha vínculo com a FGV", diferentemente do que informava seu currículo. > Decotelli diz que segue à frente do MEC e defende 'enfeites' no currículo Parlamentares ouvidos pelo Congresso em Foco confirmaram que Decotelli iria apresentar o pedido de demissão ao presidente nesta segunda-feira (30). No início da noite de ontem (29), Bolsonaro comentou sobre a escolha de Decotelli em suas redes sociais. "Desde quando anunciei o nome do Professor Decotelli para o Ministério da Educação só recebi mensagens de trabalho e honradez. Por inadequações curriculares o professor vem enfrentando todas as formas de deslegitimação para o Ministério. O Sr. Decotelli não pretende ser um problema para a sua pasta (Governo), bem como, está ciente de seu equívoco. Todos aqueles que conviveram com ele comprovam sua capacidade para construir uma Educação inclusiva e de oportunidades para todos", afirmou o presidente. Na semana passada, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que não conhecia Decotelli muito bem, mas que "certamente" seria "melhor que o ex-ministro" Abraham Weintraub. "Parece que o currículo do atual ministro é um bom currículo. Vamos torcer para que ele cuide das nossas crianças, e que não cuide do Olavo na Virgínia. Acho que o Ministério da Educação tem que cuidar das nossas crianças, do futuro das nossas crianças, e não cuidar do que pensa o Olavo de Carvalho nos Estados Unidos", completou. Em coletiva nesta segunda-feira (30), Maia mudou o o tom do discurso e disse que Decotelli "não tem condições" de seguir no comando do Ministério da Educação. "Estive com ele uma vez quando era presidente do FNDE, tive uma boa impressão dele. Infelizmente acredito que tenha perdido as condições pelas informações que tenho", declarou durante entrevista coletiva nesta tarde. Histórico da pasta Decotelli é o terceiro ministro da Educação no governo Bolsonaro. Ele sucede Abraham Weintraub, demitido por ter participado de um ato contra o Supremo Tribunal Federal. "Já falei a minha opinião, o que faria com esses vagabundos", disse na época. Ele também é alvo de investigação do STF por ter defendido, em reunião ministerial de 22 de abril, que os ministros da mais importante corte do país fossem presos. Antes de Weintraub a pasta era comandada por Ricardo Vélez Rodriguez, que em dois meses no comando do MEC demitiu o presidente do Inep, Marcus Vinicius Rodrigues, pediu que as escolas filmassem os alunos cantando hino nacional e enviassem o vídeo ao ministério, afirmou que universidade não é para todos e disse em entrevista que o brasileiro parece um "canibal" quando viaja ao exterior.
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