Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Partidos de oposição acionam STF sobre portaria que restringe aborto ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Partidos de oposição acionam STF sobre portaria que restringe aborto legal

Congresso em Foco

2/9/2020 21:55

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

[fotografo] Valter Campanato/ Agência Brasil [/fotografo]

[fotografo] Valter Campanato/ Agência Brasil [/fotografo]
Cinco partidos de oposição (PT, Psol, PSB, PCdoB e PDT) acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (2) para questionar a portaria do Ministério da Saúde que impõe barreiras ao acesso à interrupção da gestação decorrente de estupro. Assinada pelo ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, na semana passada, a portaria obriga médicos e profissionais da saúde a notificarem a polícia ao atenderem vítimas de estupro que procurem uma unidade de saúde para fazer o aborto decorrente da violência sexual. Os profissionais também deverão preservar possíveis evidências do crime de estupro e devem informar a mulher sobre a possibilidade de ver o feto ou o embrião por ultrassonografia antes de realizar o procedimento. > Projeto de Jandira Feghali quer suspender portaria que dificulta aborto legal Na ação (veja a íntegra), os partidos argumentaram que as alterações promovidas pela portaria  representam abuso do poder regulamentar e desrespeitam direitos e garantias fundamentais de meninas e mulheres, além de atentar contra o sigilo profissional médico-paciente. As siglas alegam, ainda, que as determinações impostas pela pasta criam obstáculos ao acesso ao aborto legal, na medida em que deslocam a centralidade da atenção ao abortamento, da saúde ao controle policial. Interromper uma gravidez fruto de um estupro é permitido por lei no Brasil desde 1940, quando foi redigido o Código Penal atualmente em vigor. Além desta possibilidade, a lei também permite realização de aborto quando há risco de vida para a mãe. Uma terceira hipótese foi estabelecida pela Suprema Corte em 2012, que julgou a possibilidade de aborto quando o feto é anencéfalo. Segundo dados de 2018 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, seis mulheres são violentadas sexualmente a cada hora no Brasil, das quais quatro são crianças de até 13 anos. No mínimo seis meninas de 10 a 14 anos realizam o procedimento diariamente no país. De janeiro a meados de agosto deste ano, foram ao menos 642 internações. A média anual brasileira é de 26 mil partos de mães com idades entre 10 a 14 anos. Ontem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), classificou a portaria da Saúde como "completamente ilegal, absurda" e afirmou que estava em busca de apoios ao projeto de decreto legislativo que susta a portaria. Ele defendeu que o melhor caminho é um recuo do governo na decisão, mas adiantou a possibilidade de um partido entrar com uma ação perante o STF.
> Em aproximação com o Nordeste, Bolsonaro homenageia sanfoneiro e curte "marginal influencer"
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF PT Psol PSB PCdoB pdt estupro aborto legal Eduardo Pazuello Supremo Tribunal Federal (STF)

Temas

Judiciário

LEIA MAIS

EMENDAS PARLAMENTARES

Emendas em disputa: o que dizem os vetos na pauta do Congresso

JUDICIÁRIO

Moraes determina soltura do ex-ministro Gilson Machado, preso em PE

Justiça

Moraes pede à Meta para analisar perfis atribuídos a Mauro Cid

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES