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Base de Alcântara: Votação na Câmara é adiada novamente

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16/10/2019 | Atualizado 17/10/2019 às 8:25

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Oficialmente, parlamentares terão mais cinco semanas de trabalho este ano[fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo]

Oficialmente, parlamentares terão mais cinco semanas de trabalho este ano[fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo]
A Câmara dos Deputados tentou votar nesta quarta-feira (16) o acordo entre Brasil e Estados Unidos de salvaguardas tecnológicas relacionadas a lançamentos de satélites a partir da base de Alcântara (MA). O acordo gera controvérsias: de um lado, paramentares acusam o desalojamento de comunidades quilombolas que vivem na região; do outro, o governo e parlamentares - inclusive do PCdoB - apoiam o acordo e afirmam que a base trará investimentos para a região e colocará o Brasil entre um seleto grupo de países capazes de lançar seus próprios satélites. Por isso, a votação foi adiada novamente. Depois de a oposição voltar a obstruir or trabalhos, os líderes partidários fizeram um acordo para votar o projeto sobre a base de Alcântara na semana que vem. Ficou acordado que a matéria será o primeiro item da pauta da próxima terça-feira (22) e que a oposição não vai obstruir novamente os trabalhos, desde que os destaques apresentados ao texto também sejam votados. > Acordo de Alcântara trará avanços, mas tirará 800 famílias de suas terras O acordo já foi defendido publicamente pelo governador do estado do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). "Nós consideramos que a base deva ser um vetor de desenvolvimento nacional e regional", declarou o governador em Abril. Aliado de Dino e filiado ao mesmo partido, o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) faz coro a esta interpretação e afirma que o uso da base deve gerar receita para o Maranhão. "Há a possibilidade de que o uso da base resulte em dividendos para o estado", disse o parlamentar. Remoção das famílias Segundo informações a Coalizão Negra Por Direitos, se o acordo for confirmado, cerca de 800 famílias quilombolas (mais de 2 mil pessoas) deverão ser expulsas de suas terras. Este é o ponto mais polêmico de todo o acordo. "O problema é que você não tem qualquer tipo de restrição para a remoção dos quilombolas que estão presentes na região", afirmou o deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) ao site, no dia em que a urgência para votar o acordo foi aprovada (4). Já para Eduardo Bolsonaro, a remoção das famílias é uma situação saudável, pois ela propiciará com que a região se desenvolva e com isso, levará um futuro melhor para as famílias realojadas. "Eu vejo como saudável [que as famílias quilombolas sejam realojadas], porque depois de 2001, quando foi recusado o acordo com várias críticas neste sentido também, das regiões quilombolas, de lá pra cá foram sucessíveis governos de diversas estirpes políticas e os quilombolas seguem miseráveis", disse o deputado. "Se os quilombolas têm uma chance de ter uma vida mais digna é com a aprovação deste acordo", completou. > Bolsonaro prepara decreto para acelerar acordos internacionais Da fronteira pra lá "É como os deputados do Maranhão falam, eles atravessam a fronteira, vão na Guiana Francesa, na cidade de Kourou, onde também tem um centro de lançamento, e lá eles viram a maior renda per capta da América Latina, uma economia pujante, tecnologia, enfim, tudo muito bem estruturado. Eu acredito que é isso que vai acontecer com Alcântara depois que a gente aprovar aqui este acordo de salvaguardas tecnológicas", afirmou Eduardo Bolsonaro. O centro espacial de Kourou foi inaugurado em 1970. A base gera 15% do Produto Interno Bruto (PIB) da região. Entre diretos e indiretos, a base gera 9 mil empregos, isso representa um a cada 10 empregos na Guiana Francesa. Segundo dados disponíveis no site da base, somente em 2014, o setor espacial gerou 58 milhões de euros em receita tributária.
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