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Congresso em Foco
21/11/2006 | Atualizado às 19:00
Soraia Costa
Nas discussões sobre a composição do novo governo, vários nomes são considerados fortes para permanecer no cargo ou assumir pastas importantes no Executivo. Embora o presidente Lula não tenha dado nenhuma declaração que traduza suas pretensões, a bolsa de apostas está aberta.
O jornal Folha de S. Paulo é o que mais tem explorado o tema. Entre os cotados para continuar no governo estão Dilma Rousseff (Casa Civil), Celso Amorim (Relações Exteriores), Walfrido Mares Guia (Turismo) e Fernando Haddad (Educação). Outros, como Tarso Genro (Relações Institucionais) e Luiz Dulci (Secretaria Geral), podem ser remanejados, mas devem ser mantidos na equipe do presidente. Dulci chegou a colocar o cargo à disposição de Lula, mas não deve ser descartado.
Como a escolha cabe exclusivamente ao presidente, tudo, por enquanto, não passa de especulação. Não se sabe nem ao menos se o número de ministérios será mantido ou se haverá uma reforma no Executivo. Até agora, somente o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e o da Cultura, Gilberto Gil, manifestaram vontade de deixar a função. Mesmo assim, ainda não há decisão final sobre o destino dos dois auxiliares.
As cotações
Para assumir o lugar de Márcio Thomaz Bastos, são cogitados os nomes do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlvida Pertence e do ex-presidente do STF Nelson Jobim. O atual ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, também tem interesse na vaga. A vaga hoje ocupada por Tarso poderia ir para as mãos do governador do Acre, Jorge Viana (PT), voltar para o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ou mesmo ser preenchida por Jobim.
A mudança na chefia da coordenação política seria uma estratégia para melhorar as relações do Planalto com a oposição. Caso seja confirmada a saída de Tarso Genro, Lula deverá colocar alguém mais ligado ao PSDB e com perfil mais conciliador.
Especula-se também que o governo terá menos petistas para ampliar a participação do PMDB. Ao mesmo tempo, caso o PMDB insista em ter a presidência da Câmara e do Senado, poderá perder força nos ministérios.
Na equipe econômica, o clima também é de incertezas, embora tudo indique que o presidente optará por manter Guido Mantega, na Fazenda, e Henrique Meirelles, na presidência do Banco Central. No Ministério do Desenvolvimento poderá permanecer o atual ministro Luiz Furlan, que sinalizou o desejo de deixar a pasta, mas agora está voltando atrás.
O nome mais forte para sucedê-lo é o do industrial Jorge Gerdau. Segundo a Folha de S. Paulo, Lula também não descarta a possibilidade de aproveitar o empresário, dono da 14ª maior siderúrgica do mundo, no Ministério do Planejamento, caso Furlan seja mantido.
Por gratidão
Outros nomes que despontam como favoritos para compor a equipe de Lula são de figuras consideradas importantes pelo presidente para a sua reeleição, como o deputado federal eleito Ciro Gomes (PSB-CE), a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) e a senadora Roseana Sarney (MA), que está se desfiliando do PFL.
Ministro da Integração Nacional por três anos e meio, Ciro revelou-se, na avaliação de Lula, um dos auxiliares mais leais ao longo de todo o seu governo. Irmão do governador eleito do Ceará, Cid Gomes, agora pode receber um ministério com mais recursos e visibilidade, como o da Saúde. Na falta de nomes dentro do PT, é cotado até mesmo para ser o candidato de Lula à sua sucessão.
Filha do senador José Sarney (PMDB-AP), Roseana desafiou a cúpula do PFL ao declarar apoio à reeleição do petista e já encaminhou o seu pedido de desfiliação ao comando do partido. E, assim como Marta Suplicy, tem sido lembrada para o Ministério das Cidades.
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