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Congresso em Foco
31/7/2006 | Atualizado às 7:57
Lula: "oposição sente ódio pelas coisas boas"
Em visita a Florianópolis (SC), nesse domingo (30), o presidente Lula declarou que o ódio da oposição contra o seu governo é por causa das realizações conquistadas nesses últimos três anos e sete meses. "Que bom que as pessoas sintam tanto ódio, não apenas pelas coisas ruins, mas pelas coisas boas", afirmou o presidente, que é candidato à reeleição.
Durante um evento sobre educação no Centro Sul, da capital catarinense, Lula fez questão de lembrar ao público as afirmações do senador Jorge Bornhausen (PFL-SC), que no ano passado disse: "temos de acabar com essa raça... o presidente não gosta de trabalhar, é um preguiçoso...", se referindo a Lula e aos petistas.
"Alguém disse uma vez que era preciso 'acabar com essa raça'. E essa raça éramos nós (petistas). Eu nunca vi um gesto de violência verbal e gratuita tão profundo. Quem disse essa frase, 'quer ofender por ofender'", afirmou Lula.
Em seu discurso, para cerca de 2,5 mil pessoas, o presidente também falou sobre o conflito no Oriente Médio, entre Israel e Líbano. "Nós temos um problema grave, numa demonstração de radicalismo e sectarismo. Precisamos, de uma vez por todas, acabar com essa guerra. Não podemos admitir que a irracionalidade fale no lugar da racionalidade".
Alckmin diz que irá reduzir encargos sobre a folha
O candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, reuniu-se ontem (30) com representantes de 15 sindicatos ligados à Força Sindical, em São Paulo. O candidato considerou positiva a sua aproximação com trabalhadores de diversos setores. Na reunião, que ocorreu no comitê de campanha, Alckmin disse que pretende desonerar os encargos sobre a folha de pessoal, mas sem ferir direitos e benefícios dos trabalhadores.
"Atualmente, o peso dos encargos para o empregador representa 103,4% do salário do empregado. Ou seja, para quem ganha R$ 1.000, o empregador paga outros R$ 1034 só em encargos", afirmou Alckmin, segundo a Agência Tucana. "Com a diminuição dos encargos, poderemos reduzir a informalidade e o déficit da Previdência", observou o candidato.
Tucano evita se comprometer com fim da reeleição
O candidato do PSDB à presidência da República evitou assumir o compromisso de propor o fim da reeleição presidencial caso seja vitorioso na eleição deste ano. Durante entrevista concedida ao programa Canal Livre, da Rede Bandeirantes, Alckmin disse que a proposta do fim da reeleição terá de ser discutida pelo Congresso e não será "item programático" a ser sugerido por um eventual governo dele.
"Se houver boa regulamentação, não vejo problema na reeleição. Não é ruim para o País porque favorece o eleitor: se ele quiser reeleger, reelege sem problemas", argumentou o candidato.
Alckmin ressalvou que tem compromisso, caso seja eleito, de cumprir o mandato de quatro anos e, dentro de um debate no Congresso sobre o tema, defender as posições estabelecidas pelo PSDB. "Dentro do PSDB tem gente a favor e tem gente contra a reeleição", salientou.
Depois de participar do programa, em entrevista com jornalistas, o tucano chegou a dizer que o fim da reeleição poderia ser debatido e até mesmo aprovado pela atual legislatura, depois das eleições.
"Violência contra SP foi reação"
Durante todo o primeiro bloco do programa, Alckmin debateu questões de segurança pública e insistiu que a onda de violência deflagrada pelo PCC em São Paulo teria sido uma reação ao sucesso da política de segurança pública das administrações tucanas no Estado nos últimos 11 anos. "O governo de São Paulo jogou os líderes do PCC no presídio de segurança máxima e o que houve foi uma reação no segundo e terceiro escalão do crime organizado para tentar intimidar o Estado", avaliou.
Ele também disse que a administração dele combateu a prática de corrupção entre policiais, resultando em mais de quatro mil demissões no período de 2002 a 2006. Ao ser lembrado que o presidente da Associação dos Delegados do Estado de São Paulo, André Di Rissio, está sendo acusado de envolvimento com o crime organizado, Alckmin negou que a administração pública tivesse ignorado algumas das evidências do envolvimento de Rissio com a criminalidade.
De acordo com o candidato, Rissio foi afastado, está preso e, enquanto permaneceu à frente da Associação, era "prestigiado" por políticos ligados ao PT. "O delegado atacava a nossa administração, era contra o secretário Saulo de Castro Abreu Filho (Segurança Pública) e na posse dele na Associação, todos os líderes do PT lá estiveram. Candidatos, políticos e lideranças", relatou.
No último bloco, Alckmin tratou de questões de economia e de desenvolvimento do País, pregando eficiência no gasto público, o que resultaria, na visão dele, em condições adequadas para reduzir os juros. Na visão dele, o governo do PT tem ampliado os gastos públicos, expandindo o déficit nominal do País e, por conta desse modelo, não tem obtido condições para reduzir os juros.
Heloísa Helena chama Tarso de moleque de recados
Durante a 11ª Parada do Orgulho GLBT-Rio, em Copacabana, realizada ontem (30), a candidata do Psol à Presidência, Heloísa Helena, chamou o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, de moleque de recado do presidente Lula. A senadora respondeu a declaração de Genro, que, em Florianópolis, disse que Heloísa Helena e o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen, têm a mesma posição política.
A candidato do Psol afirmou que o ministro precisa arrumar o que fazer e ainda o chamou de incompetente. "Tarso não tem o que fazer porque o governo é incompetente. Não vou bater boca com moleque de recado do presidente. Ele que vá arranjar um trabalho para fazer e me tirar da cabeça dele porque ele está com idéia fixa com Heloisinha".
Sobre a parada de que participou, Heloísa Helena disse ainda que a intolerância, o preconceito e homofobia são inaceitáveis. "Se duas pessoas do mesmo sexo constroem uma casa juntas, não é justo nem ético que, na morte de uma delas, a outra não possa ter para si a sua propriedade. Legalizar isso é algo essencial", afirmou Heloísa.
Ela voltou a negar que tenha mantido contato com o ex-pré-candidato do PMDB, Anthony Garotinho (RJ), que declarou que votará nela. "Não tem aliança, não tem apoio. Ele nunca conversou comigo, nem eu com ele. Fora disso, é viagem interplanetária", disse. "Agora, quem quiser que volte a ditadura, onde as pessoas não podem sequer expressar o seu voto, não conte comigo".
Heloísa não quis comentar a pesquisa Ibope que a colocou em segundo lugar no Estado do Rio, com 19% (com 39% para o primeiro colocado, o presidente Lula, e 17% para o terceiro, Geraldo Alckmin, do PSDB), mas demonstrou contentamento com o resultado.
Cristovam: "Lula libera verbas onde não é bem avaliado"
O candidato do PDT à Presidência da República, Cristovam Buarque, afirmou neste domingo, em Curitiba, que o presidente Lula libera recursos onde está em queda nas pesquisas. "Na liberação de recursos para o Rio Grande do Sul, onde ele (Lula) está, eu acho que foi manipulação política. É preciso ficar lá embaixo nas pesquisas que ele dá dinheiro para subir nas pesquisas. Quem está botando Lula nas pesquisas vai ficar sem dinheiro", disse o ex-ministro de Educação do próprio governo Lula.
Em Curitiba, Cristovam participou de caminhadas em feiras e parques. Na segunda-feira, o candidato continua no Paraná, mas visitará cidades do interior do estado. Na capital, o senador pedetista não contou com o apoio do candidato ao governo do Paraná, Osmar Dias (PDT), que não compareceu a nenhum de seus atos públicos. "Imagino que ele está tão bom que tem que estar em outro lugar enquanto estou aqui", ironizou.
Palocci inicia campanha para Câmara nesta semana
Depois de ter deixado o cargo de ministro da Fazenda após as denúncias de que violou o sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o ex-ministro Antonio Palocci se prepara para iniciar sua campanha à Câmara.
Quinze quilos mais magro, Palocci tenta conquistar mandato de deputado, o que lhe garantirá foro privilegiado para responder às denúncias que pesam contra ele. Parlamentares federais, assim como o presidente, o vice e os ministros de Estado, só podem ser processados no Supremo Tribunal Federal (STF).
A partir desta semana, a rotina de Palocci irá mudar. Ele, que estava dando palestras sobre gripe aviária, terá vários encontros com empresários e reuniões com grupos de eleitores. Palocci garante que durante as eleições não comprará briga com ninguém.
"Não quero atrito com o PT nem com setores do governo, mas quero fazer o bom debate. E penso que essa é uma discussão saudável", disse em conversas com amigos. Até hoje, Palocci nega ter pedido a quebra do sigilo bancário de Francenildo.
"Eu não guardo mágoas, não acho que fui perseguido, mas entrei no meio de uma tempestade, que começou no ano passado. Em dezembro, avisei ao presidente Lula: isso não vai parar. Pensei em sair, ele não deixou. Agora é olhar para a frente", argumenta.
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