Entrar
Cadastro
Entrar
{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 101806, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":101806}" }
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
9/10/2005 | Atualizado às 22:08
A revista Carta Capital, na edição que circula com data de 12 de outubro, apresentou provas de que Veronica Allende Serra, filha do prefeito paulistano José Serra (PSDB), e Verônica Valente Dantas Rodemburg, irmã do banqueiro Daniel Dantas, foram sócias em uma empresa sediada em Miami: a Decidir.com.
Os documentos foram obtidos por meio do site www.sunbiz.org, que garante acesso público aos registros de empresas com sede naquela cidade norte-americana. Segundo a revista, a Decidir.com foi criada em 2000 e fechada em abril de 2002.
Foi a senadora Ideli Salvati (PT-SC) quem fez a primeira referência sobre a existência da sociedade. Trouxe a informação à baila depois de chamar Dantas de "bandido" e falar que ele "devia estar preso", durante o depoimento que o dono do Banco Opportunity deu no último dia 21 em reunião conjunta das CPIs dos Correios e do Mensalão.
A intervenção de Ideli provocou irados protestos do deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ). À sua reação, seguiu-se o espetáculo proporcionado pela senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) e pelos deputados João Fontes (PDT-SE) e Eduardo Valverde (PT-RO). O último na defesa do governo e os outros dois no ataque, eles, primeiro, bateram boca. Depois, agrediram-se fisicamente.
Verônica Dantas, sócia do irmão, é uma das principais executivas do Opportunity. Dantas é investigado pelas duas CPIs porque duas empresas sob o seu controle, a Telemig Celular e a Amazônia Celular, despejaram R$ 145 milhões nas contas bancárias das agências do tesoureiro do mensalão, o empresário Marcos Valério.
Carta Capital não faz nenhum vínculo entre a sociedade das duas Verônicas e o chamado valerioduto, ou seja, a irrigação ilegal de recursos para atender a interesses políticos ou partidários. Mas já ficou demonstrado que Valério foi um dos financiadores, ainda em 1998, da campanha de reeleição do então governador Eduardo Azeredo, hoje senador (PSDB-MG) e presidente nacional do seu partido.
Se o governo Lula, o PT e os partidos da base governista estão longe de demonstrar a origem dos recursos do seu monumental caixa dois (quem acredita na história dos empréstimos do Rural e do BMG?), PSDB e PFL também pouco esclareceram até agora em relação ao seu envolvimento com Valério e com Dantas. Um pefelista, o deputado federal Roberto Brant (MG), está entre os parlamentares cuja cassação foi recomendada pelas duas CPIs, por receber dinheiro do publicitário. E permanecem ainda bastante nebulosas as relações entre Valério e o PSDB de Minas, no qual pontifica o governador Aécio Neves.
Temas
Eleições partidárias
OPERAÇÃO POLICIAL
AGENDA DA SEMANA
{ "datacode": "BANNER_VAST", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "context": "{\"positioncode\":\"VAST_Leitura_Noticias\"}" }