O presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), anuncia hoje as três empresas de consultoria que vão ajudar nos trabalhos da comissão. Uma delas cuidará dos fundos de pensão e as outras duas serão responsáveis por investigar as contas no exterior dos envolvidos nas denúncias. As empresas terão prazo, de acordo com Delcídio, até o próximo dia 15 de dezembro para entregar o trabalho de rastreamento e o cruzamento das informações.
A maior crítica feita à contratação das empresas, especializadas na análise, no rastreamento e na perícia de documentos bancários, fiscais e telefônicos, é o alto custo. Contudo, o presidente do Congresso, senador
Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que não há problemas de caixa. "O Senado tem orçamento para isso. Fizemos economia e, por se tratar de uma investigação política extraordinária, darei todo o suporte técnico, político e financeiro necessário", assegurou. Ele colocou a disposição cinco consultores do Senado para cada CPI e uma área na biblioteca para o trabalho dos técnicos na análise de documentos.
O Tribunal de Contas da União (TCU) também poderá colaborar com a CPI dos Correios. O ministro Adylson Motta, presidente do TCU, disponibilizou mais de 100 técnicos para ajudar nas investigações, além de elaborar uma auditoria com análises de contratos de várias empresas públicas, incluindo os Correios.