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6/8/2006 23:43

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Campanha de Lula arrecada quatro vezes mais que a de Alckmin

Terminou neste domingo o prazo para os candidatos, coligações e comitês financeiros apresentassem a primeira prestação de contas da campanha. De acordo com dados apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o valor arrecadado para a campanha pela reeleição do presidente Lula (PT), de R$ 5,68 milhões, é cerca de quatro vezes maior que o declarado pelo comitê do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) - R$ 1,32 milhões. O número informado pelo comitê da candidata Heloísa Helena (Psol) é de R$ 105 mil.

Nas contas de Alckmin, identificou-se uma discrepância: o valor das despesas (R$ 1,88 milhões) tem R$ 566 mil a mais que a receita. Os números de Lula, por sua vez, apresentam tendência contrária. As despesas (R$ 4,19 milhões) foram menores que a arrecadação. Assim como Heloísa Helena, cujo comitê declarou gasto zero.

Primeiro a entregar a prestação de contas, na sexta-feira, o candidato à presidência da República pelo PDT, senador Cristovam Buarque (DF), recebeu R$ 150 mil e gastou R$ 70,2 mil durante este primeiro mês de campanha eleitoral. Em contrapartida, o comitê financeiro nacional do PDT declarou "gasto zero" no relatório apresentado.

O presidenciável pelo PSL, Luciano Bivar, declarou ontem ao TSE ter arrecadado R$ 31,2 mil, em dinheiro, neste primeiro mês de campanha eleitoral. Já o comitê financeiro do partido obteve receita total de R$ 229 mil.
 
O candidato do PSDC, José Maria Eymael, apresentou no sábado os dados das prestações de contas parciais dele e do comitê financeiro da campanha eleitoral. De acordo com os dados apresentados, o comitê financeiro nacional de Eymael registrou receita de R$ 5.950 em cheques. As despesas ficaram em R$ 98 por conta de transporte e R$ 165 de alimentação, no total de R$ 263.

A receita do candidato, por sua vez, foi registrada no valor total de R$ 16.500, sendo R$ 1 mil em cheques e R$ 15.500 estimável em dinheiro. As despesas foram no valor total de R$ 615,04, referentes apenas a transporte.

Obrigações eleitorais

Os candidatos são obrigados a declarar suas contas, de acordo com o parágrafo 4º, do artigo 28, da Lei 9.504/97 (Lei das Eleições). Nesta primeira divulgação dos dados, não há julgamento dos números e a lei não exige a indicação dos nomes dos doadores ou dos valores doados. Os partidos têm até o 30º dia após a realização do primeiro turno para fazer a prestação de contas definitiva.

O TSE também determina regras para a prestação de contas do próprio candidato. Nesta primeira fase, não é possível somar os recursos arrecadados pelo candidato com os obtidos pelo comitê financeiro nacional, com o objetivo de evitar a dupla contagem. Segundo o TSE, o comitê pode repassar verbas para o candidato, e este também pode captar recursos independentemente. É o caso do presidente Lula, que declarou ter arrecadado R$ 3,65 milhões e gasto R$ 3,49 milhões. Alckmin e Heloísa Helena informaram que não obtiveram receitas nem tiveram despesas.

Em caso de segundo turno, os candidatos que o disputarem devem apresentar as contas, referentes aos dois turnos, até o 30º dia após a votação. No julgamento, as contas poderão ser totalmente aprovadas ou aprovadas com ressalvas - quando forem verificadas falhas que não comprometam a regularidade delas. Se as contas forem rejeitadas, o candidato será processado por abuso de poder econômico e, se tiver sido eleito, terá o diploma cassado. Nenhum candidato poderá ser diplomado até que as contas dele tenham sido julgadas.

Lula diz que nunca um governo "olhou tanto para os pobres"

O presidente Lula defendeu neste domingo os resultados do Bolsa-Família e afirmou que "nunca um governo olhou tanto para os mais pobres". Em junho, mais de 11,1 milhões de famílias brasileiras recebiam recursos do principal programa social do governo Lula, que paga entre R$ 15 e R$ 95 por mês.

Em Governador Valadares (MG), Lula prometeu continuar a expandir o programa, que, segundo ele, seria um instrumento de distribuição de renda e de estímulo às economias municipais. "Com o Bolsa-Família, as famílias aumentam o seu poder de compra, o comércio passa a vender mais e a empregar mais e assim vai se formando um ciclo que é bom para todos."

O presidente acredita que o desenvolvimento vai permitir que no futuro nenhum brasileiro mais precise do Bolsa-Família.

Lula, o vice-presidente José Alencar e o candidato do PT ao governo de Minas Gerais, Nilmário Miranda, participaram ontem de carreata e comício em Governador Valadares. Também estiveram presentes o candidato do PMDB ao Senado por Minas, Newton Cardoso, e o ministro Hélio Costa (Comunicações).

Uma presença ilustre também participou do comício deste domingo: o deputado João Magno (PT-MG), que recebeu R$ 426 mil das contas de Marcos Valério, mas foi absolvido pelo Plenário da Câmara.

O comício em Governador Valadares encerrou uma série de compromissos da campanha pela reeleição de Lula. Aberta na noite de sexta-feira, com um jantar no Jockey Club de São Paulo, a agenda do candidato prosseguiu no sábado com um comício na zona leste de São Paulo, um encontro suprapartidário com prefeitos do interior paulista em Campinas e um comício em Belo Horizonte.

Alckmin reedita slogan de Lula e pede "paz, amor e trabalho"

O candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, fez ontem uma releitura do slogan de seu principal adversário, o presidente Lula, que na campanha vitoriosa de 2002 se dizia o "Lulinha paz e amor".

Em resposta à afirmação do atual presidente de que a oposição estaria nervosa porque poderia perder a eleição, feita no sábado em São Paulo, Alckmin disse estar "absolutamente zen" e pregou "paz, amor e trabalho, que é isso que o Brasil precisa".

Durante visita à Cidade Tiradentes, um dos bairros da zona leste de São Paulo, Alckmin voltou a criticar a criação de uma nova Assembléia Constituinte para fazer a reforma política, idéia defendida várias vezes na semana passada por Lula.

"Nada garante que uma Assembléia Constituinte vai ter um perfil diferente do Congresso", afirmou, ressaltando ainda que não via lógica em se fazer uma eleição com 125 milhões de eleitores em todo o país, que resultaria em dois Congressos funcionando ao mesmo tempo apenas para votar dois ou três itens.

"É desperdiçar dinheiro, desperdiçar tempo do país. As coisas precisam ser mais objetivas, é muito discurso, muita teoria e pouco resultado", afirmou.

Alckmin disse que, em janeiro, vai apresentar os projetos das reformas política e tributária. "A reforma pode ser feita com a mudança da lei. Não acredito que quem teve quatro anos e não fez a reforma política e a tributária, faça com o novo mandato", disse.

Heloisa Helena: "Minha missão é trabalhar por esse povo"
 
A senadora Heloisa Helena, candidata a Presidência da República pelo Psol, fez campanha neste domingo no município de Delmiro Gouveia, no sertão alagoano, a 327 quilômetros de Maceió. No final da manhã, ela almoçou na casa de amigos e conversou com lideranças política da região. No início da tarde, usando chapéu de couro e montando a cavalo, Heloísa participou de uma cavalgada pela ruas de Delmiro, com cerca de 500 cavaleiros.

Em seguida, a senadora seguiu, em caravana, para a fazenda Bom Sossego, nos arredores da cidade de Delmiro Gouveia, onde participou da tradicional Missa do Vaqueiro, numa homenagem ao "Rei do Baião", Luiz Gonzaga. "Eu sou uma garota sertaneja, por isso me sinto à vontade no meio desse povo forte e lutador", afirmou a presidenciável do Psol, de cima do cavalo. "A minha missão é trabalhar por esse povo, seja aonde for", completou.

Heloisa disse ainda que os assessores de Lula fizeram uma aposta para derrotá-la em Alagoas, onde a senadora aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, na frente do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. "Eu soube dessa aposta, mas como a minha campanha está indo bem no Nordeste, eles vão ter que gastar muito dinheiro, fazer muita negociata para tentar me derrotar na minha terra", afirmou Heloísa, satisfeita com seu desempenho nas pesquisas.

A candidata do Psol aparece em segundo lugar em duas pesquisas deixando o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para trás em Alagoas e no Rio de Janeiro. A primeira pesquisa foi realizada pelo Instituto Sensus (MG) e avaliou as intenções de voto dos eleitores alagoanos. O presidente Lula (PT) segue na frente com 46, 2% em Alagoas. Logo atrás, está a senadora Heloísa Helena - natural de Pão de Açúcar (AL) - com mais de 25% das intenções de voto.

Nas eleições deste ano, o candidato do PT leva vantagem, pois conta com o apoio de petistas e peemedebistas, como o senador Renan Calheiros (PMDB). Em sua terra natal, Heloísa Helena possui uma enorme vantagem em relação a Alckmin, que atingiu apenas 9% das intenções de voto.

A senadora estará nesta segunda-feira em Palmeira dos Índios, onde realiza caminhada. Ela brilha também no Rio de Janeiro - conforme o instituto JB/Sensus - e segue na segunda colocação. De acordo com a pesquisa divulgada neste domingo, Lula - entre os cariocas - lidera com 34,5%. No entanto, a senadora atingiu 17,6%. Alckmin aparece em terceiro, com 15,8%. Como a margem de erro é de 3% para mais ou para menos, o resultado é considerado um empate técnico. Os resultados por unidade federativa mostram o que vêm ressaltando as pesquisas nacionais. A cada nova consulta popular Heloisa Helena vem demonstrando crescimento. Na última realizada, aparece na terceira colocação com 9% das intenções de voto.

A presidenciável diz que sua vitória "não trará pânico para o Brasil" e que o PSOL possui um conteúdo programático que prevê a baixa dos juros e a solidificação da economia, sem oferecer perigo, mas também sem se submeter às vontades do capitalismo especulativo. Pelo menos, este foi o discurso adotado pela senadora nas últimas entrevistas dadas a imprensa nacional.

No Rio de Janeiro, os demais candidatos somam pouco mais de 4%, repetindo a média nacional. Os indecisos, brancos e nulos estão dentro da mesma tendência: 27,2%. Número que pode fazer a diferença quando começar o programa eleitoral. A pesquisa, realizada entre os dias 1º e 3 de agosto, ouviu mil pessoas no Estado. A margem de erro é de três pontos percentuais. O levantamento foi registrado com o número 50195/2006 no TRE-RJ.

Cristovam: PT é hoje um partido sem bandeira

O candidato à Presidência da República pelo PDT, Cristovam Buarque, afirmou neste domingo, no Recife, que o PT "é hoje um partido sem bandeira" que deixou de ser referência de esquerda. "O PT ficava sempre do lado dos trabalhadores, mas não tinha proposta para as massas excluídas", afirmou. "Agora não tem proposta para as massas - a não ser assistencialismo - e nem para os trabalhadores", avaliou, ao prever que o PDT poderá se tornar "a" referência de esquerda caso haja votação expressiva de alguns parlamentares pedetistas nestas eleições. "Nós, do PDT, temos um discurso claro e uma bandeira (da revolução pela educação) formulada durante a campanha".

Para ele, um programa de esquerda será caracterizado pelo partido que seja ponte entre as classes médias e trabalhadoras do setor moderno e as massas excluídas."Em 2007 vai ocorrer uma reaglutinação das forças políticas no Congresso", analisou. "O PT perdeu o vigor transformador que caracteriza um partido progressista, de esquerda; o PSDB começou de esquerda, mas não é mais; o Psol, PPS e PC do B chegarão sem discurso ou sem bandeira ou sem legenda (devido à cláusula de barreira)".

Ele destacou que, em sua campanha pela reeleição, Lula diz que vai fazer mais do que Alckmin (candidato tucano a presidente). "Quem diz que vai fazer mais não tem bandeira própria", criticou, ao complementar que o PT ainda poderá a vir a ser de esquerda.

Numa avaliação de sua visita a Pernambuco, iniciada na manhã de sábado, o senador se disse "frustrado" diante do pouco apoio do PDT pernambucano - com exceção da participação do deputado estadual José Queiroz e do presidente do diretório municipal e membro da executiva nacional do partido, Alberto Salazar.

"É mais fácil subir numa mangueira do que nas pesquisas"

Com apenas 1% nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PDT à presidência, Cristovam Buarque, deixou escapar no sábado um comentário bem-humorado, mas preocupante para quem está a dois meses da disputa pelas urnas e não consegue decolar na preferência do eleitorado:

"É mais fácil subir numa mangueira do que nas pesquisas", disse, ao escalar o tronco da velha árvore do quintal vizinho ao de sua infância, onde costumava subir para tirar frutas com os colegas da Rua 12 de Outubro, no bairro dos Aflitos, onde ele esteve neste domingo.

"Vamos esperar outubro. Mas numa árvore se sobe em centímetros, já nas pesquisas, quando isso acontece, é em milhões de votos. E eu comecei agora", afirmou Cristovam, que estava gravando cenas para o programa eleitoral gratuito na casa onde nasceu e foi criado.

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