Garibaldi: assassinato de Celso Daniel foi crime político
Congresso em Foco
8/6/2006 13:50
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Em seu relatório final, o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) diz que o ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel foi assassinado por motivação política e pede o indiciamento de três pessoas por envolvimento com um esquema de corrupção no município. O relator da CPI dos Bingos lê, neste momento, um resumo de suas conclusões.
No documento, Garibaldi pede o indiciamento de Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, (por homicídio, improbidade administrativa, concussão, formação de quadrilha e crime contra o sistema tributário), Ronan Maria Pinto Ronan (por improbidade administrativa, formação de quadrilha, concussão e crime contra a ordem tributária) e o ex-secretário de Serviços Municipais da cidade Klinger de Oliveira Souza (por concussão e formação de quadrilha).
O relatório da CPI conclui que o crime em Santo André teve relação direta com o esquema de corrupção montado na cidade para financiar o PT. "A convicção hoje é a de que seu homicídio decorreu de ligações com esquemas de arrecadação de propinas de empresas prestadoras de serviços públicos para abastecimento do caixa do PT, inicialmente e com a anuência do prefeito, e que teriam sido desviadas para um caixa 3, em benefícios dos agentes corruptos, quando então Celso Daniel tentou se opor", diz um dos trechos do documento.
Segundo Garibaldi, "Celso Daniel acreditava que os fins justificavam os meios e por isso arrecadou dinheiro para o PT de forma ilegal num caixa 2, em Santo André". O dinheiro, diz ele, seria levado por Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Lula, a José Dirceu e ao diretório de São Paulo.
"Foi morto porque tentou acabar com o caixa 3, também alimentado por propinas de empresas que prestavam serviço para a prefeitura de Santo André, desviado por outros três arrecadores que trabalhavam sob seu comando: Ronan Maria Pinto, Sérgio Gomes da Silva e Klinger Luiz de Oliveira Souza."
No documento, Garibaldi pede o indiciamento de Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, (por homicídio, improbidade administrativa, concussão, formação de quadrilha e crime contra o sistema tributário), Ronan Maria Pinto Ronan (por improbidade administrativa, formação de quadrilha, concussão e crime contra a ordem tributária) e o ex-secretário de Serviços Municipais da cidade Klinger de Oliveira Souza (por concussão e formação de quadrilha).
O relatório da CPI conclui que o crime em Santo André teve relação direta com o esquema de corrupção montado na cidade para financiar o PT. "A convicção hoje é a de que seu homicídio decorreu de ligações com esquemas de arrecadação de propinas de empresas prestadoras de serviços públicos para abastecimento do caixa do PT, inicialmente e com a anuência do prefeito, e que teriam sido desviadas para um caixa 3, em benefícios dos agentes corruptos, quando então Celso Daniel tentou se opor", diz um dos trechos do documento.
Segundo Garibaldi, "Celso Daniel acreditava que os fins justificavam os meios e por isso arrecadou dinheiro para o PT de forma ilegal num caixa 2, em Santo André". O dinheiro, diz ele, seria levado por Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Lula, a José Dirceu e ao diretório de São Paulo.
"Foi morto porque tentou acabar com o caixa 3, também alimentado por propinas de empresas que prestavam serviço para a prefeitura de Santo André, desviado por outros três arrecadores que trabalhavam sob seu comando: Ronan Maria Pinto, Sérgio Gomes da Silva e Klinger Luiz de Oliveira Souza."
