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Congresso em Foco
15/8/2008 | Atualizado às 15:52
O traficante Fernandinho Beira-mar foi condenado no início da tarde de hoje (15) a seis anos de prisão por ligações com o tráfico de drogas. O julgamento foi realizado no 4° Tribunal de Júri, no Rio de Janeiro.
Beira-mar chegou ao tribunal algemado, mas teve as algemas retiradas por decisão da juíza Maria Angélica Guerra Guedes. Na ocasião, o advogado de Beira-mar, Francisco Santana, alegou que evocaria a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou o uso de algemas necessário apenas em casos emergenciais.
O advogado pediu os mesmos direitos concedidos ao banqueiro Salvatore Cacciola. “A única diferença é que ele nasceu em berço de ouro, mora em mansão e é rico. Fernandinho Beira-Mar é negro, nasceu na favela e mora na cadeia. Mas o direito é o mesmo”, disse o advogado.
Acusações
Beira-mar foi denunciado pelo Ministério Público, em 2000, por participar de organização criminosa. Ele foi acusado também de estar envolvido em uma tentativa de assassinato contra um policial de Caxias (RJ) comandada por Charles Silva Batista, o Charles Lixão. Em sua defesa, o traficante afirma que na época do ocorrido ele morava em Belo Horizonte (MG), onde fazia curso pré-vestibular.
Na avaliação do promotor, mesmo fora do Rio, ele chefiava o tráfico da favela Beira-mar, onde cresceu. "Pouco importa que ele estivesse em Belo Horizonte na época. Ele dava ordens de lá para matar rivais", disse o promotor.
O julgamento de Fernandinho Beira-mar durou quatro horas. O advogado promete recorrer da sentenção junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). (Da Redação)
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