Bancada da bala quer recriar Ministério da Segurança Pública

Congresso em Foco

26/4/2020 | Atualizado às 9:20

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Deputado Capitão Augusto (PL-SP)[fotografo]Câmara dos Deputados[/fotografo]

A Frente Parlamentar Mista da Segurança Pública, que reúne os congressistas da chamada "bancada da bala", enviou um ofício ao presidente Jair Bolsonaro pedindo a recriação do Ministério da Segurança Pública, que atualmente está sob o guarda-chuva do Ministério da Justiça. O documento, assinado pelo deputado Capitão Augusto (PL-SP) foi enviado para o presidente no sábado (25). No texto (Leia a íntegra aqui), Capitão Augusto afirma que a existência de um Ministério próprio para a Segurança Pública sempre foi uma defesa da frente parlamentar, que reúne mais de 300 congressistas, e que, dos assuntos mais relevantes para o estado, a segurança é o único a não ter uma pasta própria. > Centrão, que determinará futuro de Bolsonaro, festeja saída de Moro "Oportuno se faz reiterar a valorização do tripé: saúde, educação e segurança, onde somente este último ficou relegado à condição de apenso de outro Ministério. Segurança pública composta inclusive por profissionais que sempre foram aliados do Presidente da República e do Governo como um todo", escreveu. O parlamentar ainda lista, no documento, diversas entidades ligadas ao setor da segurança que defendem a recriação do Ministério. A pasta destinada exclusivamente à segurança existiu durante o breve governo de Michel Temer. Entretanto, ao assumir o governo, Bolsonaro decidiu fundir os ministérios da Segurança Pública e o da Justiça, resultando na pasta que vinha sendo comandada, até a última sexta-feira (24), ex-juiz Sergio Moro. Capitão Augusto fez duras ao governo após a demissão de Moro. "Você vê que tudo o que foi pregado e trabalhado durante as eleições foi em vão e, agora, Bolsonaro se prestar a isso é algo decepcionante. Ele vai ter sérios problemas dentro do Congresso. É o começo do fim do mandato dele, infelizmente", afirmou. No ofício, entretanto, o tom é mais ameno e institucional. > De impeachment a convocação: as respostas práticas do Congresso à saída de Moro