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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Patrícia Cagni
30/9/2016 | Atualizado às 19:28
 
 
 [fotografo]Reprodução/YouTube[/fotografo][/caption]O ex-ministro Antonio Palocci, preso temporariamente desde a última segunda-feira (26), quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a 35ª fase da Operação Lava Jato, teve pedido de conversão de prisão para tempo indeterminado. O prazo da prisão temporária estava limitado até esta sexta-feira (30). Procuradores solicitaram a conversão para prisão preventiva do ex-ministro ao juiz Sergio Moro, que acatou o pedido. De acordo com os investigadores da força-tarefa, Palocci orientou a destruição de provas em seu escritório antes da ação da PF, no início desta semana.
"Foram constatadas que diversas estações de trabalho na empresa (Projeto) estavam plenamente equipadas, à exceção dos gabinetes dos computadores, o que pode indicar que tenham sido até mesmo destruídos ou colocados fora do alcance da Polícia Federal", detalham os procuradores no documento, que contém 86 páginas.
Leia a íntegra do pedido de prisão preventiva
Em seu primeiro depoimento para a força-tarefa, Palocci afirmou ao grupo de trabalho da operação que pretende demonstrar à PF "que existem equívocos no pedido de prisão" e que considera a acusação "de boa técnica, mas equivocada". Ainda segundo o ex-ministro, houve "equívoco na utilização de documentos à disposição da Polícia Federal, principalmente em mídias de Marcelo Bahia Odebrecht, e na interpretação que foi dada pelas autoridades de persecução criminal".
Leia a íntegra do depoimento de Palocci à PF
Palocci entrou no alvo da Lava Jato após ter sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em sua delação premiada. De acordo com o delator, o doleiro Alberto Youssef lhe contou que Palocci pediu R$ 2 milhões da cota de propinas do PP para a campanha da ex-presidente Dilma. Nesta fase são apurados indícios de relação criminosa entre Palocci e a direção da Odebrecht. Os investigadores suspeitam que o ex-ministro da Fazenda, no governo Lula, e da Casa Civil, na gestão Dilma, atuou de forma direta para favorecer a maior empreiteira do país. A etapa foi batizada de Omertà, palavra de origem napolitana que define um código de honra de organizações mafiosas do Sul da Itália.
"Tais vantagens, em sua grande maioria traduzidas em dinheiro em espécie, ainda não foram rastreadas a partir desta investigação, motivo pelo qual não existe qualquer medida cautelar diversa da prisão que inviabilize Antonio Palocci Filho e Branislav Kontic - seu funcionário até a presente data - de praticarem atos que visem a ocultar e obstruir a descoberta acerca do real paradeiro e emprego dos recursos em espécie recebidos", afirmam os delegados no novo pedido de prisão preventiva.
[caption id="attachment_264919" align="alignright" width="300" caption="Juiz federal acatou pedido da Polícia Federal"]
[fotografo]Reprodução/YouTube[/fotografo][/caption]O ex-ministro Antonio Palocci, preso temporariamente desde a última segunda-feira (26), quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a 35ª fase da Operação Lava Jato, teve pedido de conversão de prisão para tempo indeterminado. O prazo da prisão temporária estava limitado até esta sexta-feira (30). Procuradores solicitaram a conversão para prisão preventiva do ex-ministro ao juiz Sergio Moro, que acatou o pedido. De acordo com os investigadores da força-tarefa, Palocci orientou a destruição de provas em seu escritório antes da ação da PF, no início desta semana.
"Foram constatadas que diversas estações de trabalho na empresa (Projeto) estavam plenamente equipadas, à exceção dos gabinetes dos computadores, o que pode indicar que tenham sido até mesmo destruídos ou colocados fora do alcance da Polícia Federal", detalham os procuradores no documento, que contém 86 páginas.
Leia a íntegra do pedido de prisão preventiva
Em seu primeiro depoimento para a força-tarefa, Palocci afirmou ao grupo de trabalho da operação que pretende demonstrar à PF "que existem equívocos no pedido de prisão" e que considera a acusação "de boa técnica, mas equivocada". Ainda segundo o ex-ministro, houve "equívoco na utilização de documentos à disposição da Polícia Federal, principalmente em mídias de Marcelo Bahia Odebrecht, e na interpretação que foi dada pelas autoridades de persecução criminal".
Leia a íntegra do depoimento de Palocci à PF
Palocci entrou no alvo da Lava Jato após ter sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em sua delação premiada. De acordo com o delator, o doleiro Alberto Youssef lhe contou que Palocci pediu R$ 2 milhões da cota de propinas do PP para a campanha da ex-presidente Dilma. Nesta fase são apurados indícios de relação criminosa entre Palocci e a direção da Odebrecht. Os investigadores suspeitam que o ex-ministro da Fazenda, no governo Lula, e da Casa Civil, na gestão Dilma, atuou de forma direta para favorecer a maior empreiteira do país. A etapa foi batizada de Omertà, palavra de origem napolitana que define um código de honra de organizações mafiosas do Sul da Itália.
"Tais vantagens, em sua grande maioria traduzidas em dinheiro em espécie, ainda não foram rastreadas a partir desta investigação, motivo pelo qual não existe qualquer medida cautelar diversa da prisão que inviabilize Antonio Palocci Filho e Branislav Kontic - seu funcionário até a presente data - de praticarem atos que visem a ocultar e obstruir a descoberta acerca do real paradeiro e emprego dos recursos em espécie recebidos", afirmam os delegados no novo pedido de prisão preventiva.
[caption id="attachment_264919" align="alignright" width="300" caption="Juiz federal acatou pedido da Polícia Federal"]Tags
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