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DELAÇÃO PREMIADA

Cid: Braga Netto entregou dinheiro para plano de assassinato de Lula

Delator afirma que general arrecadou R$ 100 mil do "pessoal do agronegócio" e repassou parte do montante em sacola de vinho.

Congresso em Foco

19/2/2025 12:48

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A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas indica que o general Braga Netto repassou dinheiro ao ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid em uma sacola de vinho. O recurso, segundo a acusação, tinha como destino o financiamento de um plano de "neutralização" do ministro Alexandre de Moraes e do presidente Lula.

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid fez delação premiada

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid fez delação premiadaLula Marques/Agência Brasil

De acordo com a denúncia, o dinheiro, obtido junto ao "pessoal do agronegócio, seria usado para mobilizar as massas, gerar caos social e criar condições para Bolsonaro decretar estado de defesa ou medida semelhante. A quantia arrecadada, conforme Mauro Cid, era de R$ 100 mil. Ele não confirmou se todo o montante estava na sacola de vinho.

  • Veja a íntegra da denúncia contra Bolsonaro

De acordo com Gonet, também havia um plano para matar Lula, Moraes e o vice-presidente Geraldo Alckmin, com a anuência de Bolsonaro. "A ciência do plano pelo presidente da República e sua anuência a ele são evidenciadas por diálogos posteriores, comprobatórios de que Jair Bolsonaro acompanhou a evolução do esquema e a possível data de sua execução integral", ressaltou.

Conforme a delação, após o repasse, militares sob comando de Cid, identificados como Rafael Oliveira e Hélio Lima, iniciaram o monitoramento de Moraes. A denúncia cita como prova o depoimento de Cid sobre uma reunião em 12 de novembro de 2022 na casa de Braga Netto, onde o plano foi discutido, e mensagens subsequentes, incluindo uma solicitação de orçamento e a confirmação do repasse. Um documento chamado "Copa 2022", detalhando o plano contra Moraes, também é mencionado.

"Alguns dias depois, o Coronel De Oliveira esteve em reunião com o colaborador e o general Braga Netto no Palácio do Planalto ou da Alvorada, onde o general Braga Netto entregou o dinheiro que havia sido solicitado para a realização da operação. O dinheiro foi entregue em uma sacola de vinho. O general Braga Netto afirmou, à época, que o valor havia sido obtido junto ao pessoal do agronegócio", declarou Cid.

Em depoimento ao STF em novembro, Cid foi perguntado: "Braga Netto entregou o dinheiro dentro de um carregador de vinho, uma caixa de vinho?". O tenente-coronel respondeu: "Não, não, uma bolsa de presente de vinho. Uma sacolinha. Aquela que o pessoal dá de presente".

A defesa de Braga Netto chamou de "fantasiosa" as denúncias contra o ex-ministro.

A PGR destaca o monitoramento de Moraes por Oliveira e Lima entre 21 e 23 de novembro de 2022 como evidência da execução do plano. "Isso está retratado nos extratos de Estação Rádio Base (ERB), que registram que, entre os dias 21.11.2022 e 23.11.2022, os dois militares se dirigiram da cidade de Goiânia para as áreas de Brasília frequentadas habitualmente pelo Ministro Alexandre de Moraes, como sua residência funcional e o Supremo Tribunal Federal. Operavam as primeiras ações de reconhecimento", afirma a denúncia.

Localizada a 200 km de Brasília, a capital goiana é sede do Comando de Operações Especiais, que forma os agentes das forças especiais do Exército, os chamados "kids pretos". Desse grupo faziam parte Rafael Oliveira, Hélio Lima e outros militares denunciados por Gonet.

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