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DINHEIRO PÚBLICO

Motociatas eram financiadas com cartão corporativo, diz Mauro Cid

Operação incluía a compra de motos para o GSI, transporte para os eventos, hospedagem e alimentação da equipe de segurança.

Congresso em Foco

20/2/2025 7:06

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A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid revelou que as motociatas de Jair Bolsonaro, durante seu mandato, eram financiadas com recursos públicos via cartão corporativo da Presidência da República. Cid detalhou que a operação incluía a compra de motos para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), transporte para os eventos, e hospedagem e alimentação da equipe de segurança. Ele afirmou que esses custos, assim como os de todas as aparições públicas de Bolsonaro, incluindo deslocamentos pelo país, eram pagos com o cartão corporativo do GSI.

Bolsonaro buscava demonstrar apoio popular em motociatas

Bolsonaro buscava demonstrar apoio popular em motociatasAlan Santos/PR

A revelação, com o sigilo levantado pelo ministro Alexandre de Moraes, reforça suspeitas de desvio de recursos públicos para financiar eventos políticos, o que pode configurar improbidade administrativa. Segundo Mauro Cid, as motociatas elevaram os gastos com o cartão corporativo.

"A partir do momento que o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu andar de moto, o GSI teve de comprar motos similares para poder acompanhá-lo. Em algumas ocasiões, foi necessário embarcar as motos para que chegassem ao local do evento", declarou Cid.

Além de Bolsonaro, 33 pessoas foram denunciadas pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, nessa terça-feira (18), por tentativa de golpe. Os denunciados terão agora 15 dias para apresentar defesa. Caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) avaliar se aceita ou não a denúncia.

O depoimento também destaca a presença constante da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesses eventos, mesmo em rodovias estaduais fora de sua jurisdição. Cid relata que essa insistência, apesar de causar problemas à equipe de segurança, era tolerada por Bolsonaro. Essa atuação da PRF, segundo Cid, demonstrava proximidade entre Bolsonaro e o então diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, e é mencionada na denúncia da Procuradoria Geral da República contra Bolsonaro, que descreve a mobilização da PRF antes e durante o segundo turno das eleições de 2022 em favor do então presidente.

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