Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Da crise com aliados à vacinação: os desafios de Gleisi e Padilha
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 106807, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":106807}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

NOVOS MINISTROS

Da crise com aliados à vacinação: os desafios de Gleisi e Padilha

Petistas assumem os ministérios das Relações Institucionais e da Saúde com desafios gigantes, como melhorar a imagem do governo Lula.

Congresso em Foco

10/3/2025 | Atualizado às 8:21

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O presidente Lula empossa, nesta tarde (10), Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha como ministros das Relações Institucionais e da Saúde, respectivamente, enfrentando desafios significativos para o governo. As prioridades incluem a recuperação da popularidade do governo, a melhoria das relações com o Congresso para aprovar propostas de interesse do Executivo e as eleições de 2026.

Alexandre Padilha e Gleisi Hoffmann assumem ministérios da Saúde e das Relações Institucionais

Alexandre Padilha e Gleisi Hoffmann assumem ministérios da Saúde e das Relações InstitucionaisReprodução/Redes sociais

Para Gleisi, o principal desafio é fortalecer a base governista, que está fragilizada pela queda na popularidade de Lula e tensões com o chamado Centrão. Sua tarefa envolve costurar alianças para a campanha de 2026, negociar com partidos que divergem de propostas governamentais e articular a aprovação de projetos prioritários, como a reforma do Imposto de Renda e a PEC sobre Segurança Pública, que ainda serão enviadas ao Legislativo.

Ameaça de debandada

Gleisi, que deixou a presidência do PT para assumir o novo posto, terá de lidar com a polarização política, equilibrando o enfrentamento com a oposição e a necessidade de manter a estabilidade dentro do próprio governo. Para isso, terá de evitar atritos com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Desde o início do governo, Gleisi e Haddad enfrentaram divergências, algumas delas publicamente.

A nova ministra precisará também de habilidade política para conter ameaças de partidos que integram o governo de entregar seus cargos e marcharem para a oposição. Esse é o caso do PP, do PSD e do União Brasil, que falam em apoiar outro candidato contra Lula na disputa presidencial. Essas legendas demandam mais espaço no governo em uma reforma ministerial e interlocução mais direta com o presidente. Elas também criticam o que consideram concentração de poder nas mãos do PT. A nomeação de Gleisi para a coordenação política é vista com desconfiança por setores do centro, devido ao estilo combativo da nova ministra.

Fim das filas

A petista assumirá a vaga deixada por Padilha, deputado licenciado do PT de São Paulo. Retornando ao Ministério da Saúde, pasta que comandou no governo Dilma, o novo ministro enfrenta desafios como impulsionar o Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), reduzir o tempo de espera para atendimento na rede pública, combater o avanço da dengue, aumentar a adesão às campanhas de vacinação e fortalecer a articulação com o Congresso Nacional.

A partir de agora minha dedicação total é pelo desafio que o presidente Lula estabeleceu, que é uma obsessão minha enquanto ministro, enquanto médico, que é reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento de saúde no nosso país, afirmou Padilha em vídeo publicado nas redes sociais após ser anunciado como novo ministro da Saúde. 

O PMAE, apesar de ter sido lançado pela ex-ministra Nísia Trindade, precisa de uma implementação mais rápida e eficiente para mostrar resultados concretos do governo na área da saúde. A lentidão no andamento do programa desgastou a gestão de Nísia. 

Dengue

A luta contra a dengue é considerada prioritária devido aos altos números de casos, mesmo com a redução em relação ao ano anterior, e a falta de uma vacina em larga escala. Em 2024, o país registrou números recordes de casos e mortes. Apesar de uma redução de 65% nas infecções nos primeiros 50 dias de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024, os números permanecem acima dos registrados em 2023.

A posse do ministro ocorre em um momento crítico, com clima quente e chuvoso, ideal para a proliferação do mosquito transmissor. A intensificação das ações de combate ao vetor é essencial para evitar novos surtos.

Vacinação

O novo ministro também terá de enfrentar a baixa adesão à vacinação em geral, o que exigirá da nova gestão estratégias inovadoras para alcançar a população. Embora tenha melhora os indicadores em relação ao governo Bolsonaro, apenas três das 19 vacinas do calendário infantil atingiram suas metas (BCG, tríplice viral e reforço da poliomielite) no ano passado.

Entre os principais obstáculos para a melhora na vacinação, estão campanhas de desinformação, baixo nível de informação sobre o calendário vacinal e problemas de logística na distribuição dos imunizantes.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

eleições 2026 gleisi Hoffmann Alexandre Padilha articulação política Saúde PT Ministério da Saúde

Temas

Governo

LEIA MAIS

LUTO

Autoridades lamentam morte de Sebastião Salgado

Saúde

CCJ aprova garantia de terapia nutricional a quem tem câncer

DIREITOS HUMANOS

Comissão da Anistia reconhece Dilma como vítima da ditadura

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PLENÁRIO DA CÂMARA

Câmara aprova novas carreiras e reajustes para servidores federais

2

SERVIÇO PÚBLICO

Reajuste para servidores federais: quem ganha e quanto vai custar

3

ENERGIA

Veja a íntegra da MP que reforma o setor elétrico

4

Vídeo

Homem acompanhado de crianças ameaça explodir bomba em ministério

5

MEIO AMBIENTE

Saiba como cada senador votou no projeto do licenciamento ambiental

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES