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LOGÍSTICA

Pressão por encomenda: Os remetentes das críticas aos Correios

Correios vivenciam uma nova onda de pressão pela privatização. Para a surpresa de ninguém, os concorrentes são os principais interessados.

Congresso em Foco

11/3/2025 16:50

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Antigo ditado popular diz que quem desdenha quer comprar. Eis, no caso dos Correios, a sabedoria popular sendo provada.

De fato, outra não é a justificativa para a enxurrada de notícias negativas que, desde o último trimestre de 2024, têm sido feitas aos Correios. Aliás, não sem motivo elas são acompanhadas de questionamentos sobre a gestão e sustentabilidade financeira da empresa.

Em geral, os rementes das críticas são "anônimos", mas bem conhecidos: setores políticos e empresariais favoráveis à privatização da estatal. Aliás, trata-se de um tema recorrente ao longo da última década.

Fabiano Silva dos Santos, atual presidente dos Correios, assumiu o comando da estatal após quatro anos de cortes constantes.

Fabiano Silva dos Santos, atual presidente dos Correios, assumiu o comando da estatal após quatro anos de cortes constantes.Marcelo Camargo/Agência Brasil

A cobertura midiática recente tem destacado, sobretudo, as dificuldades financeiras dos Correios, com ênfase no déficit de R$ 3,2 bilhões registrado em 2024. Paralelamente, a estatal enfrenta um cerco político: em fevereiro, senadores da oposição apresentaram um requerimento para a instalação de uma CPI com o objetivo de investigar a gestão. O pedido, não sem surpresa, tem como base reportagens de veículos de imprensa.

Coincidentemente, a nova onda de pressão pela privatização coincide com uma série de movimentações de interessados em abocanhar a empresa caso uma sonhada privatização aconteça. Um exemplo desse movimento deu-se em 2024, quando a Magalu, uma das gigantes do e-commerce brasileiro, lançou sua própria empresa de logística, a Magalog, tornando-se um concorrente dos Correios.

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Ainda sobre a Magalu, desde 2023 o conselho administrativo da Magalu conta com Floriano Peixoto Vieira Neto, justamente um ex-presidente dos Correios.

Sua gestão à frente da estatal sofre amplas críticas do atual presidente, Fabiano Silva dos Santos. Durante a presidência de Floriano Peixoto (nos Correios, não na República), entre 2018 e 2022, os Correios fecharam aproximadamente 300 agências e reduziram seu quadro de funcionários de 106 mil para 89 mil, apesar do crescimento do setor de entregas em meio à pandemia.

Reação dos Correios

Enquanto a pressão aumenta, os Correios também adotam estratégias para fortalecer sua competitividade no mercado privado. Em dezembro de 2024, Fabiano Silva dos Santos apresentou ao governo um plano de reestruturação da estatal. Entre as medidas anunciadas, destaca-se a entrada no setor de Marketplace, um movimento oficializado no último mês de fevereiro.

Essa estratégia, que faz parte do eixo de diversificação das atividades da companhia, vem com seus riscos. Ela coloca os Correios em concorrência direta não apenas com a Magalu, mas também outras empresas que, no passado, demonstraram interesse em adquirir parcelas da estatal em eventuais processos de privatização, podendo engatilhar novas reações reativas, eufemismo para matérias por encomenda.

Enfim, tomara que os remetentes apareçam, de modo que os destinatários possam conhecer quem envia as encomendas. Caso contrário, o certo é que sejam devolvidas.

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