Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
DIPLOMA BERTHA LUTZ
Congresso em Foco
27/3/2025 9:33
O Senado vai homenagear nesta quinta-feira (27), com o Diploma Bertha Lutz, 19 personalidades que se destacam na defesa dos direitos femininos e na promoção da igualdade de gênero. Entre as homenageadas, estão as atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres. Mãe e filha não estarão presentes na sessão, marcada para as 10h. A entrega da honraria, concedida desde 2002, faz parte das comemorações relativas ao Mês da Mulher.
A lista abrange representantes da política, da ciência, do Judiciário, da cultura, do ativismo social e do empreendedorismo. Serão especialmente lembradas líderes que abriram caminho para a participação feminina em espaços de poder, como Antonieta de Barros. Ela foi uma pioneira, a primeira mulher negra a ser eleita deputada estadual em Santa Catarina.
Entre as personalidades a serem homenageadas, também estão a escritora Conceição Evaristo, e a escritora, professora e pioneira na implementação do sistema de cotas para negros na Universidade de Brasília (UnB), Jaqueline Gomes de Jesus, e a neurocientista Lúcia Willadino Braga, que preside a Rede Sarah.
Conheça as agraciadas:
Ani Heinrich Sanders: Produtora rural do Piauí, indicação da senadora Jussara Lima (PSD-PI).
Antonieta de Barros (in memoriam): Pioneira como a primeira mulher negra eleita deputada estadual em Santa Catarina, indicação da senadora Ivete da Silveira (MDB-SC).
Bruna dos Santos Costa Rodrigues: Juíza do Tribunal de Justiça do Ceará, indicação da senadora Augusta Brito (PT-CE).
Conceição Evaristo: Escritora e membro da Academia Mineira de Letras, indicação da senadora Teresa Leitão (PT-PE).
Cristiane Rodrigues Britto: Advogada e ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, indicação da senadora Damares Alves (Republicanos-DF).
Elaine Borges Monteiro Cassiano: Reitora do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), indicação da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS).
Elisa de Carvalho: Pediatra, professora universitária e membro da Academia de Medicina de Brasília, indicação da senadora Dra. Eudócia (PL-AL).
Fernanda Montenegro: Atriz, indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Fernanda Torres: Atriz e escritora, indicação da senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
Janete Ana Ribeiro Vaz: Empreendedora e cofundadora do Grupo Sabin, indicação da senadora Leila Barros (PDT-DF).
Jaqueline Gomes de Jesus: Escritora, professora e primeira gestora do sistema de cotas para negros da UnB, indicação da senadora Zenaide Maia (PSD-RN).
Joana Marisa de Barros: Médica mastologista e imaginologista mamária (Paraíba), indicação da senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB).
Lúcia Willadino Braga: Neurocientista e presidente da Rede Sarah, indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Maria Terezinha Nunes: Coordenadora da Rede Equidade e ex-coordenadora do Programa Pró-equidade de Gênero e Raça do Senado, indicação da Bancada Feminina.
Marisa Serrano: Ex-senadora, indicação da senadora Tereza Cristina (PP-MS).
Patrícia de Amorim Rêgo: Procuradora de Justiça do Ministério Público do Acre, indicação do senador Sérgio Petecão (PSD-AC).
Tunísia Viana de Carvalho: Mãe de Haia (caso de subtração internacional de criança) e ativista dos direitos maternos e infantojuvenis, indicação da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP).
Virgínia Mendes: Filantropa e primeira-dama de Mato Grosso, indicação da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT).
Viviane Senna: Filantropa e presidente do Instituto Ayrton Senna, indicação da senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO).
Quem foi Bertha Lutz
O nome do prêmio é uma homenagem à ilustre bióloga, advogada e diplomata paulista Bertha Maria Julia Lutz, uma das figuras mais proeminentes do feminismo e da educação no Brasil durante o século 20. Em 1919, Bertha Lutz foi aprovada em concurso público para os cargos de pesquisadora e professora do Museu Nacional, tornando-se a segunda mulher brasileira a integrar o serviço público federal.
Uma das principais causas defendidas por Bertha Lutz foi a garantia dos direitos políticos para as mulheres. Ela fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), que desempenhou um papel fundamental na conquista do direito ao voto feminino. Em 1934, foi eleita suplente de deputada federal e, em 1936, assumiu o mandato.
Em 1945, integrou a delegação brasileira na conferência que estabeleceu as Nações Unidas, exercendo uma influência central no evento. Bertha liderou uma coalizão de diplomatas latino-americanas que lograram incluir a igualdade de gênero na Carta da ONU, o documento fundacional da organização.
Temas
LEIA MAIS
SEGURANÇA PÚBLICA
Senado marca sessão temática para debater sobre violência de gênero
PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO
Abertura ao diálogo define um bom parlamentar, diz Professora Dorinha
O INTERMEDIÁRIO
SEGURANÇA PÚBLICA
Flávio Bolsonaro relata assalto na residência de seus avós no RJ