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FEDERAÇÃO

Sem citar Lula e Bolsonaro, União e PP defendem fim da polarização

Em artigo na Folha de S.Paulo, Ciro Nogueira e Antonio Rueda afirmam que caberá à nova federação "destravar o país".

Congresso em Foco

8/5/2025 | Atualizado às 10:30

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Os presidentes do União Brasil, Antonio Rueda, e do PP, Ciro Nogueira, assinaram um artigo publicado na edição impressa desta quinta-feira (8) do jornal Folha de S.Paulo que funciona como um manifesto da federação anunciada entre os dois partidos, que deve se tornar a maior força partidária do Congresso Nacional. No texto, os dois dirigentes centram seus argumentos na economia e criticam a polarização na política, mas sem fazer menção ao presidente Lula ou ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP, com Antonio Rueda, que comanda o União Brasil.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP, com Antonio Rueda, que comanda o União Brasil.Reprodução/Instagram (@progressistas)

O apelo central do artigo é pelo desenvolvimento econômico. De acordo com o texto, a federação União Progressista existe para "romper a estagnação em que o Brasil está desde o início da chamada Nova República". Rueda e Nogueira afirmam que "do ponto de vista econômico a redemocratização que completa 40 anos é um fiasco" e comparam o crescimento do Brasil nos últimos 40 anos, de 167%, com as taxas próximas de 3.000% da China e de 1.000% da Índia.

Segundo o artigo, o Brasil está paralisado por uma "polarização estéril que apenas nos conduz para o passado". Nessa lógica, caberá à federação "destravar o país", ser "uma bússola na democracia brasileira que aponte o país para a direção certa", em oposição a um cenário em que o país "se perde em pautas vazias e não discute os temas que precisam ser enfrentados".

O texto faz alguns acenos a respeito do que o partido vai defender na esfera econômica - cita o setor do agro como exemplo a ser seguido, por exemplo, e critica a carga de impostos no país mesmo com a aprovação da reforma tributária em 2023. Mas o artigo também é expressivo nas suas ausências: cita a polarização em termos gerais, sem fazer menção a nenhum dos polos opostos que compõem esse cenário. O presidente Lula, ou o governo federal em si, não são mencionados, tampouco os termos "esquerda" ou "direita", ou mesmo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ambivalência

PP e União Brasil são duas legendas que estão na Esplanada dos Ministérios, mas têm uma relação ambivalente com o governo Lula:

  • O PP comanda o Ministério dos Esportes, liderado pelo deputado licenciado André Fufuca (PP-MA). O partido tem direcionamentos distintos nas duas Casas Legislativas: costuma votar mais com o governo na Câmara e mais contra o governo no Senado. O senador Ciro Nogueira, presidente da sigla, foi ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro e costuma fazer críticas ao presidente Lula; por outro lado, o maior expoente do partido na Câmara, Arthur Lira (PP-AL), está encarregado de relatar um dos projetos mais importantes do governo Lula, da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000.
  • O União Brasil, por sua vez, indicou os ministros do Turismo, Celso Sabino; da Integração Nacional, Waldez Góes; e das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho. O partido vota com Lula em 67% das vezes na Câmara e em 74% das vezes no Senado - nos dois casos, um pouco abaixo das médias gerais, respectivamente de 72% e de 76%, em cada uma das Casas legislativas. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, é filiado ao partido e é um aliado valioso para o governo: do início do ano para cá, o senador articulou um projeto alternativo ao PL da Anistia, ajudando a esvaziar uma das demandas da oposição. Também depende dele o andamento ou não de uma CPMI que investigue as fraudes no INSS: o colegiado só será instalado se Alcolumbre fizer a leitura do requerimento em plenário.
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