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DITADURA MILITAR

Lula condecora Eunice Paiva postumamente com Ordem do Rio Branco

Advogada e viúva de Rubens Paiva foi retratada por Fernanda Torres no filme Ainda Estou Aqui.

Congresso em Foco

28/5/2025 8:06

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu, a título póstumo, a advogada Maria Lucrécia Eunice Facciolla Paiva no Quadro Suplementar da Ordem de Rio Branco, no grau de Comendador. O decreto foi publicado nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial da União.

  • Leia aqui o decreto no Diário Oficial.

A homenagem reconhece o legado de Eunice Paiva - viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva, desaparecido pela ditadura militar - na defesa dos direitos humanos e das causas indígenas. A admissão ocorre no ano seguinte ao lançamento do filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles e baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, filho do casal, que renovou o interesse público por sua trajetória.

Eunice Paiva, em 1996, quando finalmente recebeu a certidão de óbito de Rubens Paiva, seu marido desaparecido desde 1971, na ditadura militar.

Eunice Paiva, em 1996, quando finalmente recebeu a certidão de óbito de Rubens Paiva, seu marido desaparecido desde 1971, na ditadura militar.Eduardo Knapp/Folhapress

Militante por memória, verdade e justiça

Após a prisão e o desaparecimento do marido, Eunice foi presa e passou 12 dias sob interrogatório. Depois, dedicou-se à busca por respostas e à defesa da memória de Rubens Paiva, atuando para o reconhecimento oficial dos crimes cometidos pela ditadura.

Advogada, ela pressionou pela criação da Lei 9.140/1995, que reconhece como mortos os desaparecidos políticos. Também fundou o Instituto de Antropologia e Meio Ambiente e foi consultora da Assembleia Nacional Constituinte de 1988. Eunice morreu em 2018, quatro anos após a Comissão Nacional da Verdade confirmar que Rubens foi morto sob tortura.

A condecoração póstuma confere à sua história o reconhecimento institucional da República, quase seis décadas após a violência do regime militar.

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