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SENADO
Congresso em Foco
27/5/2025 17:01
A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, repudiou nesta terça-feira (27) o comportamento do presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogério (PL-RO), e do líder do PSDB no Senado, Plínio Valério (AM), durante a audiência com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
"Inadmissível o comportamento do presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogerio, e do senador Plinio Valério, na audiência de hoje com a ministra Marina Silva. Totalmente ofensivos e desrespeitosos com a ministra, a mulher e a cidadã. Manifestamos repúdio aos agressores e total solidariedade do governo do presidente Lula à ministra Marina Silva", afirmou Gleisi em nota oficial.
Outra ministra que se pronunciou sobre o episódio foi Anielle Franco, da Igualdade Racial. "Marina Silva é minha amiga, minha referência. Hoje, ela foi desrespeitada, interrompida, silenciada, atacada no Senado enquanto exercia sua função como Ministra do Meio Ambiente. (...) A violência política de gênero e raça tenta nos calar todos os dias, mas seguimos em pé, de mãos dadas, reafirmando que não seremos interrompidas", declarou.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prestou homenagem a Marina. "A Ministra Marina Silva tem uma vida dedicada à defesa do meio ambiente e à justiça social. É uma liderança reconhecida mundialmente por sua trajetória de luta pelo bem-estar do planeta e do povo brasileiro. Todo meu respeito e solidariedade à Marina Silva", disse em suas redes sociais.
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No Legislativo, o presidente nacional do PT, senador Humberto Costa (PE), também criticou os ataques. "A ministra Marina Silva enfrentou hoje todo o tipo de violência política e de gênero no Senado. Foi atacada por horas, mas não se sujeitou aos que tentaram lhe desacatar", publicou em suas redes.
No mesmo tom, o 1º vice-líder do governo na Câmara, deputado Alencar Santana (PT-SP), escreveu: "É inaceitável que uma mulher, na condição de ministra de Estado convidada para o evento, seja tratada dessa forma!".
A líder da Federação Psol-Rede (partido de Marina) na Câmara, deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), também se pronunciou: "Minha solidariedade à ministra Marina Silva, que foi desrespeitada pelo senador bolsonarista Marco Rogério [...]. Marina Silva não é submissa e não vai se colocar no seu lugar, que sabemos que é a forma misógina de tratar as mulheres nos espaços de poder".
Confira demais manifestações de parlamentares:
Manifesto o meu total apoio e solidariedade à ministra Marina Silva que, durante audiência no Senado Federal, foi desrespeitada no exercício de suas atividades. Nenhuma mulher deve ser silenciada, intimidada ou atacada. A política é um ambiente de diálogo, respeito e igualdade! pic.twitter.com/aQuxG1F4kZ
— Benedita da Silva (@dasilvabenedita) May 27, 2025
A quantidade de ataques de gênero que sofre a ministra @MarinaSilva é impressionante.
— Rogério Correia (@RogerioCorreia_) May 27, 2025
"Ponha-se no seu lugar", disse o senador Marcos Rogério (PL-RO). Pôr-se em que lugar? O de Ministra de Estado? De um dos principais nomes do debate ambiental no mundo?pic.twitter.com/C0UDNlIYRC
A violência política de gênero precisa acabar. As palavras que a ministra Marina Silva teve que ouvir são de um machismo e uma misoginia sem tamanho. Todo a minha solidariedade à ministra Marina Silva. pic.twitter.com/vvFiewpGTi
— Fernanda Melchionna (@fernandapsol) May 27, 2025
Toda solidariedade à ministra @MarinaSilva tratada de forma absolutamente misógina e inadmissível no Senado. Marina era convidada e foi desrespeitada por senadores que acharam que podiam intimidá-la dizendo pra ela "se colocar no seu lugar". Marina reagiu com altivez e coragem.
— Lindbergh Farias (@lindberghfarias) May 27, 2025
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