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SEGURANÇA PÚBLICA

PF desmonta grupo de extermínio com militares; políticos eram alvo

Organização mantinha tabela de preços para assassinatos e espionagem de autoridades; armas e registros foram apreendidos.

Congresso em Foco

28/5/2025 10:24

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A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (28) cinco suspeitos de integrar uma organização criminosa acusada de atuar com espionagem e assassinatos sob encomenda. O grupo, chamado informalmente de "Comando C4", seria liderado por militares da ativa e da reserva e está ligado ao homicídio do advogado Roberto Zampieri, morto em 2023 em Cuiabá.

Viaturas da Polícia Federal.

Viaturas da Polícia Federal.Denny Cesare/Código 19/Folhapress

A operação foi autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, e incluiu mandados de prisão, monitoramento eletrônico e busca e apreensão. Segundo a PF, o grupo mantinha uma tabela de preços que variava conforme o cargo da vítima: R$ 50 mil para figuras normais; R$ 100 mil para deputados; R$ 150 mil para senadores; e R$ 250 mil para ministros do Judiciário.

Grupo planejava atentados e espionagem

Entre os materiais apreendidos, havia armas de alto calibre, explosivos e registros manuscritos com nomes de autoridades. O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado, foi citado como alvo de interesse, embora ainda não se saiba se ele chegou a ser espionado.

Além do assassinato de Zampieri, o grupo também é investigado por participação em um esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e no Superior Tribunal de Justiça. As suspeitas surgiram a partir das investigações sobre a morte do advogado, que envolvia disputa por terras de R$ 100 milhões.

Prisões e estrutura criminosa

Entre os presos estão o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo (apontado como mandante), o coronel da reserva Luiz Caçadini (financiador), e o atirador Antônio Gomes da Silva. O grupo utilizava até veículos clonados e armamento militar para executar os crimes. Parte das armas foi encontrada em Minas Gerais.

Segundo a PF, a estrutura criminosa envolvia divisão de funções, armamento de guerra e métodos próprios de inteligência. Os envolvidos estão agora sob medidas cautelares, incluindo recolhimento domiciliar noturno e entrega de passaportes. As investigações seguem sob sigilo.

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