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CÂMARA

Após ação da PF, Talíria propõe CPI contra a extrema-direita armada

Deputada começa nesta quinta-feira a coletar assinaturas para criar comissão parlamentar de inquérito contra grupos paramilitares.

Congresso em Foco

29/5/2025 11:16

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A deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) começa nesta quinta-feira (29) a coleta de assinaturas para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) destinada a investigar a atuação de grupos nazifascistas e organizações paramilitares ilegais no Brasil. A proposta surge em meio às revelações recentes da Polícia Federal (PF) sobre o funcionamento de um grupo extremista acusado de assassinatos e espionagem política.

O objetivo da CPI é apurar a existência de milícias ideológicas, redes de extermínio com motivações políticas, articulações de incitação ao ódio em ambientes digitais e possíveis conexões com agentes públicos e privados. Essas conexões, segundo a deputada, podem estar alimentando atividades violentas, antidemocráticas e discriminatórias em diferentes regiões do país.

Talíria Petrone defende que o Congresso dê

Talíria Petrone defende que o Congresso dê "resposta institucional imediata" à organização de grupos que espionam e matam políticos, entre outras pessoas.Bruno Spada/Agência Câmara

"A suspeita de redes de financiamento e apoio político a esses grupos representa uma grave ameaça à democracia, à segurança pública e aos direitos humanos", afirmou Talíria. Para ela, o avanço da extrema-direita organizada e armada no país exige resposta institucional imediata e investigação profunda por parte do Parlamento".

Caso "Comando C4" expôs aparato paramilitar

O pedido da CPI foi motivado pelas descobertas da operação da Polícia Federal que, na quarta-feira (28), prendeu cinco pessoas acusadas de integrar o grupo Comando C4, uma organização paramilitar envolvida com espionagem, assassinatos por encomenda e planejamento de atentados contra autoridades públicas.

O grupo é investigado pelo homicídio do advogado Roberto Zampieri, morto em 2023, em Cuiabá (MT). Entre os materiais apreendidos, estavam armas de alto calibre, explosivos e anotações com nomes de autoridades como os ministros do STF Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, além do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado, que teriam sido alvos potenciais de ações do grupo.

A PF revelou que os integrantes usavam métodos de espionagem sofisticados, como drones e infiltração por meio de profissionais do sexo. Os "serviços" do grupo eram tarifados conforme o alvo: até R$ 250 mil por operações contra ministros do Judiciário.

Entre os presos estão o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo (apontado como mandante), o coronel da reserva Luiz Caçadini (acusado de financiar as ações) e o atirador Antônio Gomes da Silva. O grupo, que dispunha de veículos clonados e armamento militar, também é suspeito de envolvimento em esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e no Superior Tribunal de Justiça.

Fila de CPIs

Mesmo que Talíria consiga as 171 assinaturas necessárias para a criação da CPI, há obstácuos para a abertura das investigações na Câmara. A Casa tem atualmente uma fila de 13 pedidos de comissões parlamentares de inquérito, e, pela regra interna, a Mesa Diretora só pode deliberar sobre os cinco primeiros da lista. Os pedidos em prioridade incluem as CPIs da 123 Milhas, do crack, do tráfico de crianças, do abuso de autoridade e do crime organizado.

Para que o requerimento da CPI de Talíria possa ser analisado, será necessário que os pedidos anteriores avancem ou sejam descartados. O atual impasse afeta também outros pedidos de CPI, como a do INSS, como mostrou o Congresso em Foco.

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