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Congresso em Foco
3/6/2025 | Atualizado às 19:28
Durante depoimento, em 23 de maio, o ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados Aldo Rebelo foi ameaçado de prisão por desacato pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Rebelo depôs na testemunha de defesa do réu Almir Garnier, um dos acusados do Núcleo 1 da trama golpista, apontado como núcleo fundamental e organizador das ações de 8 de janeiro.
Os ânimos entre o magistrado e o ex-ministro se acirraram após Rebelo divagar sobre a língua portuguesa. Moraes pediu à testemunha que apenas respondesse às perguntas do advogado de forma objetiva. O ex-presidente da Câmara dos Deputados se revoltou com a recomendação do ministro e disse que não admitia ser "censurado". Como consequência, Alexandre de Moraes ameaçou prendê-lo por desacato, caso a testemunha não se comportasse.
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Tudo começou quando o advogado de Almir Garnier, Demóstenes Torres - ex-senador cassado em 2012 -, perguntou a Rebelo: "É possível que o comandante da Marinha possa mobilizar efetivos navais por decisão unilateral?". O ex-ministro da Defesa durante o governo Dilma disse que era preciso levar em conta a língua portuguesa e a força de expressão.
Posteriormente, Alexandre de Moraes ainda disse a Aldo Rebelo que, como testemunha, ele não pode dar opinião mas resposta fática, sobre os fatos. "A testemunha não pode dar o seu valor à questão. Então, o senhor pode fazer, obviamente, tem toda a liberdade para fazer a resposta fática: pode ou não, e por que pode ou por que não pode, já que o senhor foi ministro da Defesa", explicou o ministro do STF.
Outro momento que causou desconforto com a testemunha foi quando o ex-deputado disse que "gostaria de saber se o inquérito apurou" uma questão envolvendo o Ministério da Defesa. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, rebateu: "Quem quer saber alguma coisa somos nós, não o senhor". Ao passo que o ministro Alexandre de Moraes completou: " Se o senhor quer saber, depois o senhor vai ler na imprensa".
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