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ATO PRÓ-PALESTINA

Brasil cobra de Israel libertação de ativista brasileiro em Gaza

Embarcação que se dirigia à Faixa de Gaza com ajuda humanitária transportava, entre outros, Thiago Ávila e a sueca Greta Thunberg.

Congresso em Foco

9/6/2025 8:01

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O governo brasileiro reagiu nesta segunda-feira (9) à interceptação, por forças israelenses, do navio de ajuda humanitária Madleen, que se dirigia à Faixa de Gaza e transportava, entre outros ativistas, o brasileiro Thiago Ávila e a sueca Greta Thunberg.

O brasileiro Thiago Ávila e a sueca Greta Thunberg, dias antes da interceptação do navio por forças israelenses.

O brasileiro Thiago Ávila e a sueca Greta Thunberg, dias antes da interceptação do navio por forças israelenses.Instagram/Gaza Freedom Flotilla

O Itamaraty divulgou nota cobrando a libertação imediata dos detidos e o fim das restrições impostas por Israel à entrada de ajuda humanitária no território palestino:

"O governo brasileiro acompanha com atenção a interceptação, pela marinha israelense, da embarcação Madleen, que se dirigia à costa palestina para levar itens básicos de ajuda humanitária à Faixa de Gaza e cuja tripulação, composta por 12 ativistas, inclui o cidadão brasileiro Thiago Ávila.

Ao recordar o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais, o Brasil insta o governo israelense a libertar os tripulantes detidos.

Sublinha, ademais, a necessidade de que Israel remova imediatamente todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino, de acordo com suas obrigações como potência ocupante.

As Embaixadas na região estão sob alerta para, caso necessário, prestar a assistência consular cabível, em consonância com a Convenção de Viena sobre Relações Consulares."

Em março, o Itamaraty também repudiou o bloqueio imposto por Israel à entrada de ajuda humanitária em Gaza. 

Águas internacionais

A embarcação Madleen, organizada pela Freedom Flotilla Coalition (FFC), partiu da Itália em 1º de junho carregando uma quantidade simbólica de ajuda, arroz e leite em pó para bebês, e com o objetivo de romper o bloqueio israelense a Gaza, em vigor desde 2007.

A FFC relatou que o navio foi "atacado em águas internacionais", cercado por drones e lanchas rápidas israelenses.

"Drones cercam o navio e o borrifam com uma substância branca parecida com tinta. As comunicações foram bloqueadas e sons perturbadores estão sendo transmitidos pelo rádio", informou a FFC em seu canal no Telegram.

Segundo Francesca Albanese, relatora especial da ONU para os Territórios Palestinos Ocupados, houve três incidentes no trajeto do barco. As comunicações foram cortadas quando o navio ainda estava em águas internacionais.

Uma foto divulgada pela FFC mostra tripulantes usando coletes salva-vidas e com as mãos levantadas. O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que os passageiros estão "ilesos" e que serão "repatriados para seus países de origem".

Ativistas

O ativista brasiliense Thiago Ávila, de 37 anos, está entre os detidos. Ele gravou um vídeo antes da interceptação: "Eu sou Thiago Ávila, sou um cidadão brasileiro e membro da Coalizão Flotilha da Liberdade, e se você está assistindo a esse vídeo, isso significa que eu fui preso ou sequestrado por Israel ou por alguma outra força cúmplice no Mediterrâneo na nossa viagem rumo a Gaza para romper o bloqueio".

Ver esta publicação no Instagram

Uma publicação partilhada por Freedom Flotilla Coalition (@gazafreedomflotilla)

Além dele, a sueca Greta Thunberg, ativista climática de 22 anos, e a deputada francesa Rima Hassan, entre outros, também estavam a bordo. O ator irlandês Liam Cunningham, da série Game of Thrones, também fazia parte do grupo.

O governo israelense chamou a embarcação de "iate de selfies" que transportava "celebridades" e classificou a iniciativa como uma "provocação midiática". Israel sustenta que o bloqueio marítimo tem como objetivo impedir o fornecimento de armas ao Hamas, mas organizações humanitárias e a ONU consideram o bloqueio ilegal e um agravante para a crise humanitária em Gaza.

Repercussão internacional

O Hamas classificou a interceptação como uma "violação flagrante do direito internacional" e pediu a libertação dos ativistas. A ONU também acompanha o caso.

A abordagem do Madleen revive memórias do ataque ao navio turco Mavi Marmara, em 2010, quando 10 ativistas foram mortos por soldados israelenses.

A crise humanitária em Gaza se intensificou nos últimos meses. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 54 mil pessoas já morreram desde o início da ofensiva israelense em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.

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