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GUERRA NO ORIENTE MÉDIO
Congresso em Foco
16/6/2025 | Atualizado às 13:05
Ao todo, 12 políticos brasileiros começaram nesta segunda-feira (16) uma operação de retirada de Israel via Jordânia, segundo o senador Carlos Viana (Podemos-MG), coordenador do Grupo Parlamentar Brasil-Israel. A iniciativa tenta retirar as autoridades da zona de maior risco, após o agravamento do conflito entre Israel e Irã, que resultou no fechamento do espaço aéreo israelense e no cancelamento de voos comerciais.
"Israel considera o Brasil hostil à política externa do país e tem dado preferência à retirada de pessoas de outras nações. Como não temos embaixador em Israel, as negociações ficarm bem mais difíceis", declarou o senador.
Carlos Viana não tem informação sobre quem são os 12 políticos que estão a caminho da Jordânia. Inicialmente, 13 pessoas fariam parte da comitiva, mas uma delas desistiu por medo de bombardeio. O acordo para esse deslocamento foi firmado na tarde de domingo (15), em tratativas entre o grupo parlamentar brasileiro e representantes do governo israelense.
Entre os políticos brasileiros em Israel, estão o governador de Rondônia, Marcos, e os prefeitos de Belo Horizonte, Álvaro Damião, e de João Pessoa, Cícero Lucena. Damião divulgou um vídeo nas redes sociais mostrando o bunker onde o grupo tem se abrigado.
A expectativa é que, já a partir da Jordânia, os brasileiros consigam embarcar em voos comerciais de volta ao Brasil, se houver disponibilidade. A Força Aérea Brasileira (FAB) também informou que está de prontidão para auxiliar, mas ainda não foi acionada e aguarda uma definição oficial.
Viana informou que, ao longo desta segunda, haverá uma avaliação mais clara de quantas pessoas realmente desejarão deixar o território israelense por esse primeiro meio de transporte. "A preocupação agora é com turistas. Não sabemos como tirá-los de lá. Estamos aguardando uma saída. Esperamos que o Itamaraty faça mais esforços porque, até o momento, as negovciações entre os dois países estão paradas", ressaltou o senador.
Segundo ele, o governo de Israel estuda a maneira mais segura para retirar as autoridades brasileiras. Há dois caminhos avaliados: pela fronteira com a Jordânia ou com a Arábia Saudita.
A convte de Israel
Os políticos viajavam a Israel a convite do governo local para participar da Expo Muni Israel 2025, uma feira internacional de tecnologia voltada para a gestão pública. O evento foi interrompido devido ao conflito. Pelas redes sociais e em entrevistas a veículos da imprensa brasileira, alguns prefeitos fizeram apelos públicos para que o governo brasileiro viabilize o retorno seguro de todos.
Parte desses prefeitos está abrigada em Kfar Saba, cidade a cerca de 24 km de Tel Aviv, onde precisaram buscar refúgio durante os alertas de ataques com mísseis. Já os integrantes do Consórcio Brasil Central, incluindo o governador de Rondônia, permanecem concentrados na capital israelense.
Desde a última sexta-feira (13), a Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado intensificou as articulações com o Ministério das Relações Exteriores. O objetivo é viabilizar o envio de uma aeronave da FAB para repatriar os brasileiros.
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