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Tarifaço de Trump pode repetir prejuízo da pandemia, diz Embraer

Fabricante brasileira prevê cancelamento de pedidos, perda de receita e queda em investimentos.

Congresso em Foco

19/7/2025 19:00

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A Embraer, terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, soou o alarme sobre os efeitos do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. Segundo a empresa, a medida poderá ter um impacto comparável ao da pandemia de covid-19, quando a companhia sofreu uma queda de 30% na receita e precisou reduzir em 20% seu quadro de funcionários.

O diretor executivo da Embraer, Francisco Gomes Neto, afirmou que o novo cenário poderá elevar o preço de cada aeronave vendida ao mercado norte-americano em cerca de R$ 50 milhões. "Não há como remanejar encomendas de clientes dos Estados Unidos para outros mercados. Não tem como remanejar essas encomendas. Avião não é commodity", afirmou o CEO.

Segundo a Embraer, tarifaço de Trump pode ter impacto similar ao da pandemia.

Segundo a Embraer, tarifaço de Trump pode ter impacto similar ao da pandemia. Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress

As exportações para os EUA representam atualmente 45% da produção de jatos comerciais e 70% da de jatos executivos da empresa. Com a tarifa extra, a expectativa é de cancelamento de pedidos, postergação de entregas e revisão do plano de produção. "Cinquenta por cento de alíquota é quase um embargo. É não é só para a Embraer, é para qualquer empresa", alertou Gomes. "Cinquenta por cento dificultam ou inviabilizam as exportações para qualquer país."

A estimativa da companhia é que, até 2030, o impacto das tarifas possa alcançar R$ 20 bilhões, valor que afeta diretamente a geração de caixa e os investimentos da empresa.

Solução negociada

Apesar da gravidade, a Embraer aposta em uma saída diplomática. A empresa lembrou que também beneficia fornecedores norte-americanos: até 2030, deve adquirir cerca de US$ 21 bilhões em componentes dos Estados Unidos. "Por isso que nós achamos que uma solução negociada é possível", afirmou Gomes.

O executivo relatou que a empresa esteve em Washington para apresentar esses dados às autoridades americanas. "Eles entendem isso, mas eles querem ver uma negociação bilateral avançando, como eles estão buscando em vários outros países", explicou.

Gomes citou ainda o recente acordo entre Estados Unidos e Reino Unido, que restabeleceu a tarifa zero para o setor aeroespacial. "Houve concessões de ambas as partes e, no caso do setor aeroespacial, a alíquota era de 10%. A gente está otimista com a situação, e esse exemplo aí do acordo entre o Reino Unido e os Estados Unidos fica como uma boa base para o Brasil também", avaliou.

A declaração ocorre em meio ao debate político sobre os efeitos econômicos das sanções comerciais e à cobrança de setores empresariais por ação do governo brasileiro. O tarifaço já foi criticado por representantes da indústria, do Congresso Nacional e até por aliados do ex-presidente Donald Trump no Brasil.

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