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Crise internacional
Congresso em Foco
29/7/2025 16:58
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta terça-feira (29) que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) "não tem direito de continuar deputado". As críticas da chefe da pasta miram a atuação do parlamentar nos Estados Unidos para articular sanções contra autoridades brasileiras.
"Esse é o traíra, comete o crime de lesa-pátria. Não tem direito de continuar deputado pelo Brasil. Com certeza, eu espero que o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados tome medidas para que esse traíra não possa mais representar nenhuma instituição brasileira", disse Gleisi.
Desde março deste ano, Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos. O filho do ex-presidente licenciou-se do mandato para articular com parlamentares americanos sanções contra autoridades brasileiras como forma de pressionar a Justiça no julgamento de Jair Bolsonaro. Recentemente, a Casa Branca anunciou a revogação dos vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
O deputado também subiu o tom ao afirmar em entrevista na última semana que os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União BrasilAP), podem sofrer sanções. "O Davi Alcolumbre não está nesse estágio ainda, mas certamente está no foco do governo americano. [...] E também o Hugo Motta, porque na Câmara tem a novidade da lei da anistia", declarou o parlamentar.
"Traidor da pátria"
Na última semana, o presidente Lula voltou a fazer críticas a Eduardo Bolsonaro. Antes, o chefe do Executivo já o havia chamado de "traidor da pátria". Em evento em Osasco, Lula disse que o deputado está trocando o país pelo pai.
O presidente ainda comparou a atuação contra o país com a figura histórica de Joaquim Silvério dos Reis, o responsável por trair Tiradentes durante a Inconfidência Mineira, no século XIX. "Isso é pior que Silvério dos Reis, porque ele traiu Tiradentes, mas esse cara está traindo a nação, o povo brasileiro", afirmou Lula.
Por fim, o chefe do Executivo ainda se dirigiu aos deputados Guilherme Boulos (Psol-SP) e Jilmar Tatto (PT-SP) para tomarem providências na Casa, uma vez que Eduardo Bolsonaro se licenciou do mandato para ficar nos Estados Unidos articulando sanções contra o país e autoridades brasileiras.
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