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CÂMARA DOS DEPUTADOS
Congresso em Foco
5/8/2025 18:29
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), encerrou a sessão desta terça-feira (5) após a ocupação da Mesa Diretora por parlamentares da oposição que protestam contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. O anúncio foi feito por meio de publicação na rede X.
"Acompanho a situação em Brasília desde as primeiras horas do dia de hoje, inclusive o que vem acontecendo agora à tarde no plenário da Câmara. Determinei o encerramento da sessão do dia de hoje e amanhã chamarei reunião de líderes para tratar da pauta, que sempre será definida com base no diálogo e no respeito institucional", declarou.
O cancelamento não chega a comprometer projetos estratégicos: a agenda original previa uma pauta de itens consensuais para marcar a reabertura dos trabalhos da Casa após o recesso legislativo.
A ocupação ocorreu após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro por desrespeito a ordens judiciais. Parlamentares aliados de Bolsonaro protestaram e anunciaram uma campanha de obstrução para pressionar a votação da anistia aos acusados de envolvimento nos ataques às sedes dos três poderes em 8 de janeiro de 2023.
Veja a fala do presidente:
Acompanho a situação em Brasília desde as primeiras horas do dia de hoje, inclusive o que vem acontecendo agora à tarde no plenário da Camara. Determinei o encerramento da sessão do dia de hoje e amanhã chamarei reunião de líderes para tratar da pauta, que sempre será definida.
— Hugo Motta (@HugoMottaPB) August 5, 2025
Governo entra em cena
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) também se pronunciou, criticando a ocupação da Mesa em favor do ex-presidente. "É gravíssima a postura de alguns parlamentares que tentam impedir o funcionamento das atividades legislativas - algo que só se viu durante a ditadura militar. Os mesmos que gritam por "liberdade" agora querem calar o Parlamento, a Casa da democracia", comentou.
Guimarães acrescenta que o protesto "não se trata de liberdade, mas de um ataque direto às instituições democráticas e à nossa Constituição Federal".
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