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MUDANÇAS PARTIDÁRIAS

Partido de Bolsonaro foi o que mais perdeu deputados; veja o balanço

PP e Republicanos crescem. Levantamento mostra quantos deputados cada partido ganhou e perdeu desde o início de 2023.

Congresso em Foco

10/8/2025 9:00

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Quase três anos depois de eleger a maior bancada da Câmara, o PL desponta como o partido que mais perdeu deputados na atual legislatura. Em 2022, a legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro conquistou 99 cadeiras. Hoje, conta com 87 parlamentares no exercício do mandato - uma redução de 12. Ainda assim, lidera o ranking partidário.

Além do PL, as federações PT-PV-PCdoB, PSDB-Cidadania e o PDT perderam um assento cada. Já o Podemos, que incorporou o PSC, ampliou sua bancada em cinco deputados; PP e Republicanos ganharam quatro cadeiras cada; e o PSD, três. Esses foram os partidos que mais cresceram desde fevereiro de 2023, início da atual legislatura.

Veja as variações entre fevereiro de 2023 e agosto de 2025:

Quem ganhou e quem perdeu cadeiras na legislatura na Câmara.

Quem ganhou e quem perdeu cadeiras na legislatura na Câmara.Arte Congresso em Foco

Doze deputados deixaram voluntariamente o PL para se filiar a outras siglas - cinco foram para o PP e três para o Republicanos. No sentido inverso, apenas dois migraram para o Partido Liberal: o atual líder da oposição, Tenente-Coronel Zucco (RS), vindo do Republicanos, e Ricardo Guidi (SC), ex-PSD.

Entre os que saíram, alguns, como Ricardo Salles (SP), alegaram incômodo com a presença de parlamentares ligados ao Centrão. Outros, como Samuel Viana (MG), citaram divergências com o bolsonarismo.

Na semana passada, o PL perdeu três deputados: Silvia Waiãpi (AP) e Sonize Barbosa (AP), que tiveram os mandatos cassados após revisão do cálculo eleitoral pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e Antonio Carlos Rodrigues (SP), expulso por defender o ministro Alexandre de Moraes. O deputado era um quadro histórico do PL. Foi a segunda expulsão da legenda nesta legislatura: em novembro de 2023, Yuri do Paredão (CE), hoje no MDB, foi afastado após se encontrar e tirar foto com o presidente Lula.

Quem trocou o PL por outro partido

Coronel Armando (SC) - PP

João Maia (RN) - PP

Jorge Goetten (SC) - Republicanos

Júnior Mano (CE) - PSB

Luciano Vieira (RJ) - Republicanos

Luiz Lima (RJ) - Novo

Magda Mofatto (GO) - PRD

Ricardo Salles (SP) - Novo

Robinson Faria (RN) - PP

Samuel Viana (MG) - Republicanos

Silvia Cristina (RO) - PP

Vermelho (PR) -PP

Expulsos

Yuri do Paredão (CE) - MDB

Antônio Carlos Rodrigues (SP) - sem partido

Duas saídas não alteraram o tamanho da bancada: Nelson Barbudo (MT) assumiu a vaga de Amália Barros (PL-MT), falecida em maio de 2024; e Rodrigo da Zaeli (MT) herdou o mandato de Abilio Brunini (PL-MT), eleito prefeito de Cuiabá.

Janela partidária

O balanço das bancadas na legislatura só será consolidado entre março e abril de 2026, quando será aberta a janela partidária - período de 30 dias em que deputados podem trocar de legenda sem perder o mandato. Esse prazo ocorre em anos eleitorais, sete meses antes da votação, e só vale para candidatos eleitos em eleições proporcionais, como deputados federais, distritais, estaduais e vereadores no último ano de mandato.

Fora da janela partidária, vereadores e deputados só podem mudar de legenda se:

  • o partido tiver sido incorporado ou fundido a outro;
  • o político estiver migrando para um partido recém-criado;
  • houver desvio do programa partidário;
  • o político sofrer grave discriminação pessoal no partido.

Menos partidos

Para o cientista político Ricardo de João Braga, a chamada cláusula de barreira e o endurecimento das regras para mudança de partido estão solidificando o sistema. "A concentração partidária vai acontecendo aos poucos. Durante o mandato, os movimentos são menores; as eleições são os grandes momentos em que se espera que essa concentração avance", afirmou.

Em 2018, quando Jair Bolsonaro se elegeu presidente, a Câmara contava com deputados de 30 partidos diferentes. Esse número caiu para 19 (entre siglas e federações) no início da legislatura atual, em fevereiro de 2023. A queda se acentuou de lá para cá: atualmente há 16 partidos ou federações partidários.

A cláusula de barreira reduz o número de partidos no Brasil porque exige que as legendas atinjam um desempenho mínimo nas urnas para terem acesso ao fundo partidário e ao tempo de propaganda no rádio e na TV. Quem não alcança esse patamar perde recursos e visibilidade, tornando-se menos competitivo e mais dependente de alianças. Como resultado, muitos partidos pequenos se fundem ou são incorporados por outros, diminuindo a fragmentação partidária e fortalecendo legendas com maior peso eleitoral.

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