Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Câmara dos Deputados
Congresso em Foco
31/7/2025 | Atualizado às 19:05
Filiado ao PL desde 1990, o deputado Antônio Carlos Rodrigues foi expulso do partido, nesta quinta-feira (31), após defender o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em entrevista ao portal Metrópoles, o parlamentar avaliou a imposição da Lei Magnitsky contra o magistrado como "absurda".
A defesa ao ministro, no entanto, não foi bem recebida pela bancada do partido. O presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, afirmou em nota que a expulsão foi motivada pela pressão dos parlamentares que compõem a legenda. "A pressão da nossa bancada foi muito grande. Nossos parlamentares entendem que atacar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é uma ignorância sem tamanho", escreveu.
Antes da expulsão do partido, o deputado já havia causado incômodo dentro do partido por não ter assinado requerimento de urgência para o projeto de lei que propõe anistia aos participantes dos atos de 8 de janeiro. Em abril, o parlamentar criticou a proposta no plenário: "A aprovação da anistia ampla, irrestrita e acelerada pelo Legislativo, sem diálogo efetivo com o Judiciário, compromete o equilíbrio entre os poderes".
Trajetória política
Quadro histórico do PL, Antônio Carlos Rodrigues filiou-se ao partido em 1990, porém só exerceu cargo eletivo em 2000, quando foi eleito vereador de São Paulo. O parlamentar exerceu a função de edil da capital até 2017, por quatro mandatos consecutivos. Durante esse período também exerceu outras funções.
De 2012 a 2014, o parlamentar foi senador da República, como primeiro suplente da então senadora Marta Suplicy (PT). Ela se licenciou do mandato, à época, para assumir o Ministério da Cultura durante o governo Dilma. No segundo mandato de Dilma, foi a vez de Antônio Carlos Rodrigues assumir um cargo na Esplanada dos Ministérios. De 2015 a 2016, foi o ministro dos Transportes.
Elegeu-se deputado federal nas eleições de 2022 por São Paulo, com 73.054 votos. Antes, foi presidente nacional do Partido da República (PR) de 2016 a 2018. O Partido Liberal, fundado em 1985, fundiu-se com o Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA), dando origem, em 2006, ao Partido da República. Em 2019, após uma convenção partidária com os filiados do PR, foi decidida a mudança do nome para Partido Liberal, retomando o nome da antiga sigla.
Temas
LEIA MAIS
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Com deputado expulso do PL, Mesa Diretora pode mudar de formação
Câmara dos Deputados
Saiba quais deputados mais apresentaram projetos de lei em 2025
TROCA DE DEPUTADOS
Câmara confirma perda do mandato de 7 deputados após decisão do STF
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Após sanções, Nikolas apresenta pedido de impeachment contra Moraes