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Câmara dos Deputados
Congresso em Foco
11/12/2025 | Atualizado às 8:18
O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que comanda a bancada do PL na Câmara, retirou o colega Bibo Nunes (PL-RS) do posto de vice-líder após ele divergir da orientação do partido na votação que tratava do futuro do mandato de Glauber Braga (Psol-RJ). A crise interna teve início quando Bibo apoiou a emenda apresentada pelo Psol que previa suspender o mandato do psolista, em vez de aprovar sua cassação.
A Câmara analisava o parecer do Conselho de Ética que, desde abril, defendia a perda do mandato de Glauber e a imposição de oito anos de inelegibilidade. Antes da deliberação final, a bancada do Psol apresentou uma alternativa: substituir a cassação por uma suspensão de seis meses, proposta que precisava do apoio de pelo menos 257 dos 513 deputados para ser validada.
Bibo, que contrariou a indicação do PL, argumentou publicamente que a rejeição da emenda poderia levar a um impasse. Na avaliação dele, nem a cassação nem a suspensão atingiriam qualquer penalidade. Por isso, defendeu a aprovação da suspensão como forma de assegurar algum tipo de punição ao colega.
A decisão de Sóstenes de afastar Bibo do posto foi anunciada no Plenário, em tom duro. Segundo ele, a ruptura se deu pela quebra de alinhamento dentro da liderança.
"Portanto, como líder, a partir de hoje ele não é mais meu vice-líder, porque um vice-líder deve lealdade ao seu líder. Se ele tivesse combinado comigo antes, não haveria a destituição. Ele tem total liberdade, no seu mandato, de fazer o que quiser, mas não vai desqualificar a liderança enquanto tivermos Líder. A nossa orientação continua 'não", afirmou.
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