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SENADO
Congresso em Foco
12/8/2025 16:09
A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado aprovou nesta terça-feira (12) três indicações para a diretoria da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Os nomes de Larissa Oliveira Rêgo, Cristiane Collet Battiston e Leonardo Góes Silva foram apresentados pela Presidência da República e seguem, em regime de urgência, para votação no Plenário.
Veja quem são os indicados:
Larissa Oliveira Rêgo - Advogada formada pela Universidade Potiguar (UnP), dirige desde 2023 o Departamento de Irrigação da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica, no Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional. Indicada para a vaga de Vitor Eduardo de Almeida Saback, destacou que o Brasil concentra 12% da água doce do planeta, mas ainda convive com desigualdades no acesso: "Mesmo com a abundância, cerca de 32 milhões de brasileiros não têm acesso à água potável".
Cristiane Collet Battiston - Engenheira civil pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e doutora em recursos hídricos e saneamento ambiental pela UFRGS, atua desde 2023 como secretária adjunta de Recursos Hídricos da Secretaria Especial do PAC, na Casa Civil. Para substituir Filipe de Mello Sampaio Cunha, defendeu a gestão participativa da ANA e a execução do Plano Nacional de Recursos Hídricos 2022-2040, visando crescimento econômico aliado a avanços socioambientais.
Leonardo Góes Silva - Engenheiro agrônomo e mestre em Ciências Agrárias pela UFBA, com especialização em concessões e PPPs, é perito federal agrário do Incra e presidiu a Embasa entre 2023 e 2024. Indicado para a vaga de Maurício Abijaodi Lopes de Vasconcellos, propôs fortalecer a segurança hídrica, ampliar a eficiência regulatória e investir em resiliência climática e inclusão social.
Debate no colegiado
O presidente da CMA, senador Fabiano Contarato (PT-ES), elogiou as trajetórias e o compromisso dos indicados com um país "mais justo, fraterno e igualitário". As senadoras Augusta Brito (PT-CE) e Eliziane Gama (PSD-MA) celebraram a presença feminina na lista. Eliziane também ressaltou a relevância da agenda ambiental em 2025, ano da COP30 em Belém (PA), e alertou para os impactos de cortes orçamentários sobre as políticas da ANA.
Parlamentares também fizeram cobranças. Mecias de Jesus (Republicanos-RR) pediu atenção ao saneamento em comunidades indígenas; Jayme Campos (União-MT) questionou ações diante de secas e enchentes; Luis Carlos Heinze (PP-RS) defendeu o armazenamento responsável de água em áreas de preservação; Paulo Paim (PT-RS) pediu mais recursos no orçamento; e Confúcio Moura (MDB-RO) criticou a falta de técnicos no órgão.
O papel da ANA
Vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, a ANA fiscaliza o uso da água no país e promove sua gestão integrada e sustentável. Regula o acesso a rios de domínio federal, serviços públicos de irrigação e transporte de água para tratamento. A diretoria é composta por cinco membros, com mandatos de cinco anos, sem possibilidade de recondução.
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