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Judiciário
Congresso em Foco
9/9/2025 11:39
O ministro Alexandre de Moraes chamou a agenda do general Augusto Heleno de "meu querido diário", durante leitura do voto no julgamento do núcleo central da tentativa de golpe no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (9). O ex-ministro de Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Bolsonaro é um dos sete réus julgados no Núcleo 1, em conjunto com o ex-presidente.
O chamado "diário" está listado nas provas apreendidas pela Polícia Federal e anexadas ao inquérito da Procuradoria-Geral da República (PGR), como relembrou Moraes.
"A Polícia Federal apreendeu a agenda de Augusto Heleno Ribeiro Pereira, que se encontra no telão, que possuía várias anotações feitas pelo réu, consistentes em diretrizes estratégicas, dentre as quais foram listadas ações a serem implementadas pela organização criminosa, inclusive sobre o estabelecimento de uma desinformação sobre urnas eletrônicas para descredibilizar o sistema eletrônico eleitoral brasileiro."
Moraes também destacou que Alexandre Ramagem, outro réu na ação, confirmou que a agenda era do general: "Ramagem confirmou a titularidade do documento [...] salientando, porém, que as anotações feitas no documento eram só para ele, particulares, ele com ele mesmo. Uma espécie de diário, o meu querido diário".
Relator do caso na 1ª Turma, Moraes utilizou o trecho inicial do voto para relembrar as acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e demais réus. Heleno é considerado uma das vozes mais influentes ao redor de Bolsonaro. Segundo a denúncia da PGR, ele esteve presente em reuniões estratégicas que discutiram ações contra o sistema eleitoral. O general também é mencionado como idealizador da infiltração da Abin em campanhas políticas em 2022.
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