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COMBUSTÍVEIS

Hugo Motta defende elevar para 35% a mistura de etanol na gasolina

Presidente da Câmara diz que lutará por medida para fortalecer a indústria de biocombustíveis no país.

Congresso em Foco

20/10/2025 | Atualizado às 14:57

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu nesta segunda-feira (20) o aumento do percentual de etanol anidro na gasolina de 30% para 35%, em uma tentativa de fortalecer a indústria nacional de biocombustíveis e ampliar a participação das fontes renováveis na matriz energética brasileira.

A declaração foi feita durante a abertura da 25ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, em São Paulo, evento que reúne representantes do setor sucroenergético e especialistas internacionais em bioenergia. "Hoje nós já temos 30% da mistura da gasolina com etanol e vamos lutar e brigar para que avancemos aos 35%, o que, sem dúvida alguma, fortalecerá ainda mais a indústria de biocombustíveis do nosso país", afirmou Hugo.

Declaração foi dada por Hugo Motta na Conferência Internacional Datagro.

Declaração foi dada por Hugo Motta na Conferência Internacional Datagro.Aloisio Mauricio /Fotoarena/Folhapress

A fala do parlamentar ocorre poucos meses após o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) ter aprovado o aumento da mistura de 27% para 30%, em vigor desde 1º de agosto. A medida, segundo o Ministério de Minas e Energia, buscou reduzir a dependência do país do petróleo e mitigar eventuais aumentos de preços provocados pelo conflito no Oriente Médio, que afeta o mercado global de combustíveis.

De acordo com o secretário de Petróleo e Gás, Pietro Mendes, o incremento de etanol na gasolina pode gerar queda de até R$ 0,11 por litro nos postos, uma vez que o biocombustível é mais barato e menos volátil que a gasolina fóssil. O governo também avalia que o aumento da mistura contribui para a autossuficiência energética e torna o Brasil menos vulnerável a choques externos de oferta.

Hugo Motta lembrou que o Brasil celebra este ano os 50 anos do Proálcool, programa criado em 1975 para reduzir a dependência do petróleo e que consolidou a cana-de-açúcar como eixo da política energética nacional. "O Proálcool transformou o Brasil em referência mundial em energia limpa e sustentável. Agora é o momento de dar um novo salto, aproveitando nossa vantagem tecnológica e ambiental", disse.

O presidente da Câmara também destacou o papel do Congresso na aprovação de marcos legais que sustentam a política de descarbonização, como a Lei do Combustível do Futuro (14.993/2024), que amplia o uso de etanol e biodiesel; o Programa Mover (14.902/2024), voltado à mobilidade de baixa emissão; e o Programa de Aceleração da Transição Energética (Lei 15.103/2025), que cria mecanismos de financiamento para biocombustíveis.

Entre as novas fronteiras do setor, Hugo citou a produção de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) e o uso de biocombustíveis na navegação como "as grandes apostas do futuro". "O Brasil já é competitivo no etanol e no biodiesel; agora precisamos avançar também na aviação e no transporte marítimo, levando nossa matriz limpa a todos os modais", afirmou.

Ativo nacional estratégico

O debate sobre a ampliação da mistura ocorre em meio a tensões comerciais com os Estados Unidos. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, presente ao evento, defendeu que o etanol não seja usado como moeda de troca em eventuais negociações sobre tarifas bilaterais. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) reforçou em nota que o produto é um "ativo estratégico de soberania nacional" e que reduzir a tarifa de importação de 18% sobre o etanol americano seria um erro estratégico.

Com a proposta de Hugo Motta, o país se aproximaria dos níveis de mistura praticados em algumas regiões com alta participação de biocombustíveis, consolidando o Brasil como líder global na transição energética e na economia verde. Segundo especialistas, o aumento para 35% é tecnicamente viável, mas dependerá de estudos de impacto sobre motores e de consenso entre produtores, distribuidoras e o governo federal.

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