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MUDANÇA NA CÂMARA

Ricardo Galvão deixa o CNPq para assumir a vaga de Boulos na Câmara

Cientista tomou decisão após conversar com o futuro ministro da Secretaria-Geral da Presidência e a ministra dos Povos Indígenas. Suplente é filiado à Rede.

Congresso em Foco

23/10/2025 10:29

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O físico Ricardo Galvão (Rede-SP) decidiu deixar a presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para assumir a vaga de suplente do deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), que se licenciará do mandato para assumir a Secretaria-Geral da Presidência. A decisão foi tomada após conversas com o próprio Boulos e com a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, que garantiram a ele tempo suficiente para exercer o cargo parlamentar.

Ricardo Galvão assumirá o mandato na Câmara na vaga de Guilherme Boulos, que será ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

Ricardo Galvão assumirá o mandato na Câmara na vaga de Guilherme Boulos, que será ministro da Secretaria-Geral da Presidência.Valter Campanato/Agência Brasil

Galvão, de 77 anos, tinha dúvidas sobre a troca, temendo ficar por pouco tempo na Câmara caso Guajajara deixasse o ministério após a COP30, que será realizada em novembro em Belém, hipótese que circulava nos bastidores. O cientista afirmou que sua principal meta será atuar na Comissão de Ciência e Tecnologia e contribuir para a definição do orçamento de 2026, com foco no fortalecimento das instituições de pesquisa.

Natural de Itajubá (MG), Ricardo Galvão é engenheiro de telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre pela Unicamp e doutor em Física de Plasmas pelo MIT, nos Estados Unidos. Professor titular do Instituto de Física da USP, já dirigiu o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, presidiu a Sociedade Brasileira de Física e integra a Academia Brasileira de Ciências.

O nome dele ficou em evidência em 2019, quando foi exonerado do cargo de diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) após rebater críticas do então presidente Jair Bolsonaro (PL) aos dados sobre desmatamento na Amazônia. Na ocasião, Galvão defendeu publicamente o trabalho técnico e independente do órgão, o que lhe custou o posto.

Candidato a deputado federal pela Rede Sustentabilidade em 2022, obteve 12.845 votos e ficou como terceiro suplente da Federação Psol-Rede. Próximo da ministra Marina Silva, Galvão é cotado para acompanhar um possível movimento de seu grupo político para o PSB antes das próximas eleições, embora esse processo só possa ocorrer dentro da janela partidária de 2026.

Guilherme Boulos foi anunciado pelo presidente Lula como novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, no lugar de Márcio Macedo. A ideia de Lula é que Boulos estreite a relação do governo com movimentos sociais. O deputado foi coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

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