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Relações exteriores
Congresso em Foco
29/10/2025 9:05
O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira (28) um projeto de lei que revoga a sobretaxa imposta pelo presidente Donald Trump a produtos brasileiros. A proposta foi aprovada por 52 votos a 48, com apoio de cinco senadores republicanos, em dissidência ao partido do chefe do Executivo.
A medida ainda precisa ser analisada pela Câmara, onde deve enfrentar resistência, já que a maioria é republicana. Os deputados também aprovaram recentemente um dispositivo que permite à liderança partidária sustar projetos relacionados a tarifas.
De autoria do democrata Tim Kaine, o texto recebeu o voto favorável de todos os democratas e dos republicanos Mitch McConnell, Thom Tillis, Rand Paul, Lisa Murkowski e Susan Collins.
Os demais aliados de Trump se opuseram à proposta, que busca reverter a tarifa de 40% sobre importações brasileiras, imposta em julho sob a justificativa da "caça às bruxas" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe.
Segundo Kaine, o projeto tem caráter simbólico e visa demonstrar insatisfação com a gestão econômica do governo norte-americano e pressionar Trump a rever sua política tarifária.
Encontro entre Lula e Trump
A votação ocorreu dois dias após o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia, durante a 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). A reunião, que durou cerca de 50 minutos, foi marcada por apelos à retomada do diálogo econômico e pela tentativa de reverter o tarifaço imposto pelos Estados Unidos.
Após o encontro, o chanceler Mauro Vieira informou que Trump autorizou sua equipe a iniciar tratativas para revisar a tarifa de 50% sobre exportações brasileiras, anunciada em julho e aplicada a todos os produtos enviados do Brasil aos EUA.
Na segunda-feira (27), Lula disse estar otimista com uma solução rápida para o impasse comercial e afirmou acreditar que a revogação das tarifas deve ocorrer em "poucos dias".
"Logo, logo não haverá problema entre Estados Unidos e Brasil. O que interessa numa mesa de negociação é o futuro, é o que você vai negociar para frente. A gente não quer confusão, a gente quer negociação. A gente não quer demora, quer resultado", afirmou o presidente.
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