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Operação Copia e Cola
Congresso em Foco
6/11/2025 11:29
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (6) a segunda fase da Operação Copia e Cola, que investiga um esquema de irregularidades em contratos da área da saúde, firmados pela Prefeitura de Sorocaba (SP) com uma organização social sem fins lucrativos. A ação resultou no afastamento do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) do cargo por 180 dias, decisão expedida pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).
Além do afastamento, a Justiça determinou o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva, o bloqueio de bens no valor de aproximadamente R$ 6,5 milhões e medidas cautelares como a suspensão de função pública e a proibição de contato entre investigados. O vice-prefeito, Fernando Neto (PSD), assumiu temporariamente a chefia do Executivo municipal.
Entre os presos pela operação está o empresário Marco Silva Mott, apontado como amigo do prefeito e suspeito de atuar como lobista e lavar dinheiro em contratos da administração municipal.
A segunda fase da operação é um desdobramento da investigação iniciada em abril, que identificou novas pessoas físicas e jurídicas supostamente envolvidas no esquema. Segundo a PF, o grupo teria usado contratações emergenciais e termos de convênio para desviar recursos públicos destinados à gestão de unidades de saúde.
Os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.
Em publicação nas redes sociais, o prefeito afastado disse estar surpreso com a decisão:
"Acredite se quiser, me afastaram do cargo de prefeito. O que a gente ouve de bastidores é que os caras tentam tirar do jogo qualquer um que ameaça a candidatura deles e você tem sido uma ameaça, tanto na questão do Senado, como em outros cargos. Gente, não deu outra."
Rodrigo Manga, eleito prefeito em 2020 após dois mandatos como vereador, construiu notoriedade por meio das redes sociais, onde divulgava vídeos de ações de governo e conteúdos promocionais sobre a cidade. Sua popularidade digital o projetou nacionalmente, mas também o colocou sob questionamentos do Ministério Público por postagens com desinformação.
O material apreendido nesta nova etapa será analisado pela PF para aprofundar as investigações sobre o suposto esquema e determinar o grau de participação de servidores e gestores públicos nos contratos sob suspeita.
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