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Operação Sem Desconto
Congresso em Foco
13/11/2025 18:42
Documentos da Polícia Federal enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) apresentam a atuação individual de investigados na Operação Sem Desconto, que apura desvios em descontos aplicados a aposentados e pensionistas por meio da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer). Segundo a PF, o grupo teria movimentado mais de R$ 700 milhões, com cerca de R$ 640 milhões destinados a empresas e operadores financeiros vinculados à organização. As informações são do G1.
As representações, que embasam pedidos de prisão e outras medidas cautelares autorizadas pelo STF, descrevem funções, mensagens, documentos apreendidos e movimentações financeiras atribuídas a ex-dirigentes públicos, integrantes do núcleo financeiro e responsáveis por operações internas na Conafer.
José Carlos Oliveira, ex-presidente do INSS e ex-ministro da Previdência
A PF aponta que José Carlos Oliveira teve papel estratégico para a manutenção do acordo que permitia os descontos da Conafer no sistema do INSS. Entre os elementos destacados estão:
Para a PF, Oliveira atuou como um dos principais sustentadores institucionais do funcionamento do sistema de repasses.
Thaísa Hoffmann Jonasson
Apontada como integrante do núcleo de lavagem de dinheiro, Thaísa Hoffmann Jonasson é descrita como responsável por administrar parte do patrimônio e das empresas utilizadas nas movimentações financeiras. Segundo o relatório:
Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho
Apontado como operador financeiro, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho é descrito como responsável pela estruturação de transações voltadas à ocultação da origem e destino dos valores. De acordo com os relatórios:
Antônio Carlos Camilo Antunes
Também integrante do núcleo de lavagem, Antônio Carlos Camilo Antunes teria contribuído para a dispersão dos valores arrecadados pela Conafer. A PF lista:
Dirigentes e operadores da Conafer
A PF descreve condutas atribuídas ao núcleo interno da entidade, incluindo indivíduos como Cícero Marcelino, Carlos Roberto e Tiago Abraão Ferreira Lopes, associados à operação e à manutenção do fluxo de valores.
Entre as condutas apontadas estão:
Investigação aponta mesada de R$ 250 mil a Alessandro Stefanutto
Em documento complementar, a PF afirma que Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, teria recebido propina mensal de R$ 250 mil da Conafer. Segundo a representação:
A PF aponta que os repasses cresceram após Stefanutto assumir a presidência do órgão e que a arrecadação da Conafer atingiu R$ 688 milhões, valor proveniente dos descontos aplicados a beneficiários previdenciários.
Estrutura do funcionamento do esquema
A PF descreve a atuação do grupo como organizada em quatro núcleos:
Segundo a polícia, a estrutura teria permitido a continuidade das fraudes mesmo após medidas adotadas na primeira fase.
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