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CÂMARA DOS DEPUTADOS
Congresso em Foco
26/11/2025 18:16
A bancada do Psol na Câmara dos Deputados apresentou uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitando a abertura de uma investigação contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) por uso irregular do aparelho celular durante sua visita à residência do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os congressistas também pediram a quebra do sigilo telefônico do parlamentar mineiro, bem como a realização de uma perícia em seu aparelho.
As imagens de Nikolas utilizando o celular na casa de Bolsonaro foram reveladas pela Globo no último domingo (23), que sobrevoou o local com um drone durante a reunião. O deputado negou ter conhecimento sobre qualquer proibição, e acusou a emissora de violação de privacidade.
Na representação, o Psol considera inválida a justificativa apresentada pelo deputado. "Vejam que embora, não exista acesso público a todas as petições e documentos do processo, todas as decisões são públicas e disponibilizadas no site do STF. Há, portanto, uma pressuposição válida de que os aliados do ex-presidente têm acesso às decisões e conhecimento sobre elas", afirmam os deputados.
A reunião entre Nikolas e Bolsonaro aconteceu na sexta-feira (21), mesmo dia em que o ex-presidente tentou violar sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. O partido questiona se o deputado teria colaborado ou motivado a tentativa.
"É de interesse público a resposta a esta pergunta, pois um parlamentar em exercício não pode participar, em coautoria, de atos preparatórios de um crime. Caso tenha participado, o parlamentar pode ser enquadrado no crime de Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente detida", aponta a sigla.
Além das investigações e quebras de sigilo, os deputados psolistas pediram, como medida cautelar, a proibição de visitas de Nikolas a Bolsonaro, que está preso na Superintendência da Polícia Federal desde a manhã de sábado (22). "Esta medida é necessária para garantir a ordem pública e evitar a obstrução da justiça, impedindo que novas estratégias de violação da cautelar, fuga ou combinação de versões sejam planejadas", justificou a bancada.
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