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CÂMARA DOS DEPUTADOS
Congresso em Foco
15/12/2025 17:11
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), anunciou a jornalistas nesta segunda-feira (15) que a bancada busca articular junto ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), o adiamento da votação sobre a cassação de Alexandre Ramagem (PL-RJ) para o próximo ano. Ramagem ainda considera a possibilidade de abrir mão do mandato antes da votação.
"Ramagem falou que pode pensar em renúncia no próximo ano. Ele está tramitando o pedido de asilo político nos Estados Unidos. E, neste momento, isso é importante para ele, a manutenção do mandato", revelou Sóstenes. Ramagem foi condenado a 16 anos de prisão na ação penal do golpe, e está desde setembro na Flórida. Nesta manhã, o STF determinou o início da tramitação de seu pedido de extradição.
Sóstenes também pretende levar a Hugo Motta o pedido de, antes de pautar a cassação em plenário, que a resolução tramite na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), como foi feito também com a ex-deputada Carla Zambelli. "Senão nós vamos trabalhar de novo até as 4h da manhã, mas não vamos deixar caçar ninguém", antecipou.
Anistia em pauta
O congressista também ressaltou que a bancada seguirá pleiteando com Hugo Motta a demanda por um projeto de anistia completa aos condenados por envolvimento nos ataques de 8 de janeiro de 2023. "Nós não vamos desistir da anistia, entretanto sabendo que a anistia de fato será a eleição de 2026. Nós vamos levar esse debate também para a discussão eleitoral", disse.
A versão aprovada na Câmara, que revisa os critérios de progressão de penas para crimes contra o Estado de Direito, conta com acenos de diversos senadores a respeito da possibilidade de mudanças no texto, com críticas inclusive do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA). Sóstenes não vê risco de prejuízo ao projeto com eventuais mudanças.
"Eu acho que é direito do Senado fazer as mudanças que eles quiserem. Deverá ser votada essa semana, o que a gente espera. E é papel do Senado, como casa revisora, fazer a revisão. E a gente aqui, depois, quando voltar para a Câmara, voltando essa semana, a gente decide o texto o Senado ou o texto da Câmara. Não temos nenhum problema quanto a isso", afirmou o líder.
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