PL considera lançar Sóstenes Cavalcante ao Senado pelo Rio de Janeiro

A executiva nacional do PL avalia a possibilidade de lançar o líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), a uma das vagas ao Senado no Rio de Janeiro. O objetivo seria preencher o espaço deixado com a entrada do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na disputa presidencial em 2026.

"Eu posso, talvez, ter que me arriscar em uma candidatura a Senado, não é a minha intenção, minha intenção é disputar o mandato do deputado federal novamente, mas a circunstância política é muito dinâmica. Se depender de mim, minha opção pessoal, eu prefiro ficar na Câmara", anunciou Sóstenes Cavalcante a jornalistas nesta segunda-feira (15).

O Rio de Janeiro enfrenta um vácuo de lideranças na formulação da chapa do campo conservador nas disputas majoritárias. O atual governador, Claudio Castro (PL), está no final de seu mandato. A posição é propícia a uma disputa ao Senado, mas sua situação eleitoral em 2026 é incerta diante de um processo no Tribunal Superior Eleitoral que pode resultar em sua cassação.

A segunda vaga é hoje ocupada pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), preterido no partido por assumir sua atual posição na posição de suplente. Há ainda a possibilidade do partido preferir que algum partido aliado apresente candidato à segunda vaga.

No meio tempo, o deputado afirma que não pretende engajar na consolidação de seu nome. "O próprio presidente Bolsonaro, nas duas vezes que eu o visitei, pediu para eu colocar o nome. E eu, como bom soldado que sou, não vou me negar ao pedindo o presidente. Mas coloquei para ele que eu entendo que o jogo político tem fila e que a gente precisa conversar isso com muita tranquilidade. Eu não vou forçar nenhuma barra. Só se for uma coisa muito natural", declarou.

Se ficar definida a sua permanência na Câmara dos Deputados, Sóstenes considera a possibilidade de concorrer ao comando da Casa em 2029. Essa movimentação, porém, vem com requisitos. "Se eu ganhar meu mandato, se a direita ganhar e se o

meu partido me apoiar, que é o terceiro e último degrau que a gente tem conversado e dialogado com alguns, eu pretendo ser candidato para presidente da Câmara", revelou.