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REFORMA MINISTERIAL

Oito trocas: relembre mudanças de ministros do governo Lula em 2025

Ao longo de 2025, oito ministros foram substituídos no governo Lula; a maioria por necessidade técnica ou por crise política.

Congresso em Foco

26/12/2025 10:50

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O ano de 2025 foi de recorde em trocas de chefias no governo Lula: foram oito ministros substituídos, ultrapassando a soma dos anos anteriores, que até então era de seis alterações. Apenas dentro do Planalto, três secretarias com status ministerial chegam ao final de dezembro sob nova gestão.

Ao contrário da maioria das reformas ministeriais dos anos anteriores, as trocas deste ano foram feitas não com o intuito de acomodar novos partidos à estrutura do Executivo, mas com o objetivo de atender a necessidades técnicas do momento ou ocupar espaços deixados por gestores que saíram em momentos de crise.

Presidente Lula trocou seis ministros entre 2023 e 2024, a maioria para acomodar novos partidos.

Presidente Lula trocou seis ministros entre 2023 e 2024, a maioria para acomodar novos partidos.Antônio Cruz/ Agência Brasil

As reformas ministeriais de 2025 atingiram pastas sensíveis: foram substituídos os ministros da Saúde e Previdência, os dois ministérios com maior orçamento no Governo Federal. Também foram alterados os ministros da Secretaria-Geral do Planalto e da Secretaria de Relações Institucionais, as duas pastas encarregadas de coordenar a articulação política do Executivo.

Confira as mudanças ministeriais de 2025:

  • Saúde: saiu Nísia Trindade, entrou Alexandre Padilha
  • Previdência: saiu Carlos Lupi, entrou Wolney Queiroz
  • Turismo: saiu Celso Sabino, entrou Gustavo Feliciano
  • Comunicações: saiu Juscelino Filho, entrou Frederico de Siqueira Filho
  • Comunicação social: saiu Paulo Pimenta, entrou Sidônio Palmeira
  • Relações Institucionais: saiu Alexandre Padilha, entrou Gleisi Hoffmann
  • Secretaria Geral: saiu Márcio Macêdo, entrou Guilherme Boulos
  • Mulheres: saiu Cida Gonçalves, entrou Márcia Lopes

Reformas palacianas

Ainda em janeiro de 2025, o presidente Lula precisou alterar o comando da Secretaria de Comunicação Social do Planalto. O governo encerrou o ano anterior em crise de popularidade, com dificuldade de comunicar suas entregas e de ocupar espaço nas mídias digitais. O então ministro Paulo Pimenta foi substituído por Sidônio Palmeira, marqueteiro da campanha presidencial de 2022.

Em março, o Planalto passou por outra reforma, desta vez motivada pelo Ministério da Saúde. A então ministra Nísia Trindade era alvo recorrente de críticas pela falta de entrega de resultados, e também era malvista entre parlamentares, que se queixavam da dificuldade de negociar e da demora na execução de emendas por parte da ministra.

Para substituir Nísia Trindade, Lula escalou o então ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Em seu lugar, assumiu a ex-presidente nacional do PT e deputada Gleisi Hoffmann. Os dois tomaram posse juntos nas respectivas pastas.

Em outubro, foi feita a última troca do ano no Planalto: o então ministro-chefe da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo, foi substituído pelo deputado Guilherme Boulos (Psol-SP). O parlamentar já vinha estreitando laços com Lula desde as eleições de 2022, e foi escolhido em ano pré-eleitoral para aproximar o presidente dos movimentos sociais que formam o núcleo duro de seu eleitorado.

Comunicações

Em abril, o então ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por desvios de emendas parlamentares. Apesar de contar com apoio do presidente Lula, Juscelino foi orientado tanto pelo próprio partido quanto por outros ministros a pedir exoneração.

A saída de Juscelino abalou a relação entre o Executivo e o União Brasil, partido que já sofria com uma divisão interna a respeito da permanência no governo. O nome indicado pelo ex-ministro para assumir seu lugar era o líder da bancada na Câmara, Pedro Lucas Fernandes (União-MA), recém eleito pelos pares para a função. Para evitar uma nova disputa interna no partido, o parlamentar negou o convite ao ministério.

No lugar de Pedro Lucas, o União Brasil indicou ao cargo o engenheiro civil Frederico de Siqueira Filho, empossado no final do mês.

Previdência e a crise do PDT

No final de abril, a Polícia Federal realizou a operação Sem Desconto, que prendeu diversos lobistas e servidores acusados de envolvimento em um escândalo de fraudes em descontos associativos do INSS. Entre os investigados, estava o então presidente do instituto, Alessandro Stefanutto, afastado do cargo por decisão judicial.

Já pressionado pelo escândalo em si, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, declarou apoio a Stefanutto, defendendo em coletiva de imprensa que ele não fosse tratado como culpado enquanto não fosse julgado. Sua posição aprofundou a crise de imagem que atingia o governo Lula, culminando, em maio, na sua demissão.

No lugar de Lupi, assumiu seu então secretário-executivo, Wolney Queiroz. O desentendimento na previdência levou à ruptura da bancada do PDT na Câmara dos Deputados com o governo Lula. Apesar da proximidade programática, a bancada pedetista deixou de vincular suas posições à orientação do Planalto.

Em maio também houve a troca na chefia do Ministério das Mulheres. A então ministra, Cida Gonçalves, foi alvo de denúncias de assédio moral e racismo contra funcionários, sendo investigada na Controladoria-Geral da União e na Comissão de Ética da Presidência da República. Ela foi substituída por Márcia Lopes.

Vai e volta no Turismo

As executivas nacionais do União Brasil e PP avançaram ao longo do ano para formalizar sua federação e dar início à construção de um projeto eleitoral de oposição ao governo Lula. O cronograma original dos dois partidos previa o desembarque de seus ministros em dezembro deste ano. Em setembro, porém, desentendimentos entre o Planalto e a cúpula do União Brasil levaram à antecipação do calendário.

O então ministro do Turismo, Celso Sabino, recebeu de seu partido a ordem de entregar a pasta, acompanhado de todos os filiados do União Brasil com cargos no Turismo. Inicialmente, ele sinalizou que seguiria a ordem. Em outubro, porém, anunciou sua permanência. Além de ser crítico ao afastamento da sigla com o governo, Sabino estava diretamente envolvido na organização da COP30, não desejando abrir mão do projeto naquele momento.

Em dezembro, Celso Sabino foi expulso do União Brasil. Dias depois, o partido sinalizou que gostaria de retornar ao governo. O pedido foi aceito: Sabino foi exonerado, e em seu lugar assumiu o novo ministro Gustavo Feliciano.

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Gustavo Feliciano é empossado como ministro do Turismo

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